Produtividade de amendoim em resposta a doses de potássio e inoculação com Bradyrhizobium sp.

Abstract

O amendoim é pouco responsivo a adubação NPK em relação à outras culturas. Entretanto, estudos com cultivares mais recentemente introduzidas e mais produtivas, são necessários para ajustar o manejo da adubação. Desta forma, o objetivo com esse trabalho foi avaliar a resposta de produtividade do amendoim IAC-OL3 a doses de potássio, na presença e ausência de inoculação das sementes com bactérias do gênero Bradyrhizobium sp. O experimento foi conduzido em área de cultivo comercial de amendoim no município de Santa Ernestina, SP. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso em esquema fatorial (2 x 4) + 2 tratamentos adicionais, com cinco repetições. Os tratamentos principais foram constituídos pela presença e ausência de inoculação das sementes associadas a quatro doses de potássio (0, 15, 30 e 45 kg ha-1 de K2O como cloreto de potássio), e os tratamentos adicionais resultaram da combinação de inoculação das sementes na presença e ausência de adubação NPK (N=10, P2O5=60 e K2O=30 kg ha-1). A produtividade do amendoim não se diferenciou em função das doses de potássio, da inoculação ou da interação entre os dois fatores. Também não foi diferente para os tratamentos com e sem adubação NPK.

Peanuts are poorly responsive to NPK fertilization comparing to others crops, however studies with new peanut cultivars may be promising for increase productivity. Due to this research goal is evaluate peanut productivity in response to the combination of potassium doses and seed inoculation at planting time. The experiment was carried out in a farm located in Santa Ernestina, São Paulo, Brasil, in randomized blocks, with 2 x 4+2 treatments in a factorial scheme, with five replicates. The main treatments were constituted by presence and absence of inoculation associated with variable potassium doses (0, 15, 30 and 45 kg ha-1 of K2O as potassium chloride) and the additional treatments were inoculation associated with presence and absence of NPK fertilization (N=10, P2O5=60 e K2O=30 kg ha-1). Peanut productivity did not differ depending on potassium doses, inoculation or interaction between them. It was also no difference for treatments with and without NPK fertilization.