Acompanhamento da funcionalidade, fragilidade e mortalidade de idosos após dois anos da alta da unidade de terapia intensiva: estudo prospectivo longitudinal

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Data

2024-07-30

Orientador

Villas Boas, Paulo José Fortes

Coorientador

Pós-graduação

Pesquisa Clínica - FMB

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Resumo (português)

Introdução: Em 2022 havia 32,1 milhões de idosos no Brasil, representando 15,8% da população. Um dos impactos observados do envelhecimento populacional é o aumento de idosos com comorbidades, fragilidade, capacidade funcional (CF) reduzida, maior necessidade de internação hospitalar e aumento na demanda por leitos de unidade de terapia intensiva (UTI). Justificativa: Os idosos representam importante percentual de internações na UTI e conhecer os desfechos apresentados a longo prazo na população geriátrica brasileira são importantes pontos a serem avaliados para melhoria da assistência. Objetivos: Analisar a associação entre o nível de gravidade, fragilidade e CF e mortalidade de idosos internados em UTI, e os desfechos apresentados após dois anos da alta hospitalar: piora da CF, fragilidade, hospitalizações e mortalidade. Métodos: estudo observacional prospectivo e longitudinal. No momento da internação foram coletados dados sociodemográficos e clínicos, escore de gravidade (SOFA), fragilidade (Escala Frail) e CF (Índice de Katz). Os participantes foram acompanhados durante o período de internação e por dois anos após a alta, sendo reavaliados em relação à fragilidade, CF, procura à serviço de emergência, hospitalizações e mortalidade. Resultados: Foram avaliados 327 idosos. Desses 153 (46,7%) foram a óbito durante a internação, após a alta 43 foram a óbito, totalizando 196 (59,9%) óbitos. A fragilidade, o uso de suporte ventilatório invasivo, as comorbidades e o diagnóstico de COVID-19 estiveram significativamente associados com a mortalidade em até dois anos da alta. Os idosos frágeis e com dependência funcional tiveram associados com procura à serviços de emergência e hospitalização (p < 0,05). Conclusão: Os idosos frágeis e dependentes apresentam piores desfechos avaliados a longo prazo, como: mortalidade, procura a serviços de emergências e novas hospitalizações.

Resumo (inglês)

Introduction: In 2022 there were 32.1 million elderly people in Brazil, representing 15.8% of the population. One of the observed impacts of population aging is the increase in elderly people with comorbidities, frailty, reduced functional capacity (FC), greater need for hospital admission and increased demand for intensive care unit (ICU) beds. Justification: The elderly represent an important percentage of ICU admissions and knowing the long-term outcomes presented in the Brazilian geriatric population are important points to be evaluated to improve care. Objectives: To analyze the association between the level of severity, frailty and CF and mortality of elderly people admitted to the ICU, and the outcomes presented two years after hospital discharge: worsening of CF, frailty, hospitalizations and mortality. Methods: prospective and longitudinal observational study. At the time of hospitalization, sociodemographic and clinical data, severity score (SOFA), frailty (Frail Scale) and CF (Katz Index) were collected. Participants were followed up during the hospitalization period and for two years after discharge, being reevaluated in in relation to frailty, CF, emergency room visits, hospitalizations and mortality. Results: 327 elderly people were evaluated. Of these, 153 (46.7%) died during hospitalization, after discharge 43 died, totaling 196 (59.9%) deaths. Frailty, use of invasive ventilatory support, comorbidities and diagnosis of COVID-19 were significantly associated with mortality within two years of discharge. Frail elderly people with functional dependence were associated with seeking emergency services and hospitalization (p < 0.05). Conclusion: Frail and dependent elderly people have worse long-term outcomes, such as: mortality, seeking emergency services and new hospitalizations.

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Português

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