Metaloproteinases 2 e 9 sérica em gatos naturalmente infectados com Leishmania spp.

dc.contributor.advisorMachado, Gisele Fabrino
dc.contributor.authorWajima, Natielle Rodrigues
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2023-09-12T19:13:40Z
dc.date.available2023-09-12T19:13:40Z
dc.date.issued2023-08-15
dc.description.abstractLeishmaniose visceral é uma zoonose negligenciada causada pelo protozoário intracelular do gênero Leishmania, e ocorre em regiões onde o clima é tropical e subtropical. Tem como hospedeiro definitivo o homem e o cão, porém estudos recentes têm demonstrado o gato como hospedeiro, capaz de disseminar a doença, participando, então do ciclo epidemiológico da enfermidade. A leishmaniose apresenta sinais clínicos diversos, variando conforme a imunidade do hospedeiro e da espécie de Leishmania, podendo ser subclínica em gatos, assim como ocorre em cães. O diagnóstico definitivo é dado através de exames laboratoriais sendo eles: citologia, histologia, imunohistoquímica, cultura celular e reação em cadeira pela polimerase (PCR), ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA) e reação de imunofluorescência indireta (RIFI). As metaloproteinases (MMPs) são gelatinases, endopeptidases dependentes de zinco, que são responsáveis pela degradação da membrana basal, apresentando importância na disseminação de neoplasia, remodelação de tecidos, modulação da inflamação, migração celular em processos inflamatórios. O papel das MMPs está relacionado com a patogenia de lesãoes da leishmaniose visceral em humanos e cães já relatados em literatura. Este é o primeiro trabalho avaliando a atividade das metaloproteinases em gatos com diagnóstico sorológico e/ou molecular para leishmaniose. Em uma região endêmica para leishmaniose visceral, 272 felinos foram testados por métodos paralelos (ELISA e qPCR), resultando em 26 animais positivos (grupo infectado). A atividade das metaloproteinases séricas foi avaliada pela técnica de zimografia. Tanto no grupo controle quanto no grupo infectado não houve a presença da atividade das MMP-2 e 9 na forma ativa, somente na forma inativa. Comparativamente, gatos com leucemia viral felina (FELV) não apresentaram atividade mais intensa desas metaloproteinases, dessa forma não demonstrando que a imunossupressão pudesse aumentar a atividade das metaloproteinases. Portanto, gatos assintomáticos com leishmaniose visceral não apresentam alteração da atividade das metaloproteinases 2 e 9, não participando dessa via na disseminação da doença e da ativação da cascata de inflamação.pt
dc.description.abstractVisceral leishmaniasis is a neglected zoonosis caused by intracellular protozoan of the genus Leishmania, and occurs tropical and subtropical regions. Its definitive host is man and dog, but recent studies have shown the cat as a possible host, capable of spreading the disease, thus participating in the epidemiological cycle of the disease. Leishmaniasis presents different clinical signs, varying according to the host's immunity and the Leishmania species, and the disease may even be subclinical in cats, as it occurs in dogs. The definitive diagnosis is given through laboratory tests, which are: cytology, histology, immunohistochemistry, culture cells and PCR, ELISA and immunofluorescent antibody test (IFAT). Metalloproteinases (MMP) are gelatinases, zinc-dependent endopeptidases, which are responsible for the degradation of the basement membrane, presenting importance in the dissemination of neoplasia, tissue remodeling, modulation of inflammation and cell migration in inflammatory processes. The role of MMP is related to the development of visceral leishmaniasis in humans and dogs already reported in the literature. This is the first work evaluating the activity of metalloproteinases in cats positive for leishmaniasis. In a endemic region for visceral leishmaniasis, 272 cats were tested by parallel methods (ELISA and qPCR), resulting in 26 positive animals (infected group). Serum metalloproteinases activity was detected by zymography technique. In both the control and infected groups, there was no presence of MMP-2 and 9 activities in the active form, only in the inactive form. Comparatively, cats with feline viral leukemia (FELV) did not show high activity of these metalloproteinases, thus not demonstrating that immunosuppression could increase the activity of metalloproteinases. Therefore, asymptomatic cats with visceral leishmaniasis do not show activity of metalloproteinases 2 and 9, not participating in this pathway in the dissemination of the disease and in activation of inflammation cascade.en
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.identifier.capes33004021075P8
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11449/250644
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rights.accessRightsAcesso aberto
dc.subjectLeishmaniosept
dc.subjectmetaloproteinasept
dc.subjectZimografiapt
dc.subjectFelinospt
dc.subjectLeishmaniasisen
dc.subjectMetalloproteinasesen
dc.subjectZymographyen
dc.subjectFelineen
dc.titleMetaloproteinases 2 e 9 sérica em gatos naturalmente infectados com Leishmania spp.pt
dc.title.alternativeSerum metalloproteinases 2 and 9 in cats naturally infected with Leishmania sppen
dc.typeDissertação de mestrado
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Medicina Veterinária, Araçatubapt
unesp.embargoOnlinept
unesp.examinationboard.typeBanca públicapt
unesp.graduateProgramCiência Animal - FMVApt
unesp.knowledgeAreaFisiopatologia médica e cirúrgicapt
unesp.researchAreaFisiopatologia médica e cirúrgica de pequenos animaispt

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