Influência do estresse precoce e do dimorfismo sexual sobre respostas de dor crônica em camundongos adultos

dc.contributor.advisorSouza, Ricardo Luiz Nunes de [UNESP]
dc.contributor.authorSousa, Amanda Santiago Duarte [UNESP]
dc.contributor.coadvisorSouza, Lucas Canto de [UNESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2025-01-13T18:15:39Z
dc.date.available2025-01-13T18:15:39Z
dc.date.issued2024-12-09
dc.description.abstractEm termos de saúde pública, a dor destaca-se como um importante problema, sendo o principal motivo da procura por consultas médicas em serviços de saúde. Em nível mundial, os quadros de dor crônica possuem alta prevalência, afetando mais de um quarto da população e mais de dois terços da população brasileira, sendo as mulheres mais amplamente representadas entre os pacientes com dor crônica. No entanto, há alta correlação dos quadros de dores crônicas com fatores psicológicos e sociais que podem, nos diferentes sexos, transformar a dor aguda, pontual, em dor crônica, persistindo mesmo após a cura da lesão. Desta forma, mostra-se relevante investigar o papel do estresse precoce frente aos quadros de dor crônica e a influência da diferença sexual sob estas respostas. Para realizar essa investigação foi empregado o modelo hyperalgesic priming e para avaliação de respostas relacionadas a nocicepção o teste de Von Frey e a escala facial de dor como um parâmetro para a quantificação de aspectos afetivos da dor e o estado do pelo para avaliação de comportamentos relacionados à depressão. Os resultados obtidos indicam que o estresse precoce é capaz de causar um prejuízo na recuperação após uma lesão, diminuindo os limiares relacionados à latência de retirada de pata no teste de hiperalgesia mecânica após a incisão plantar. Na escala facial de dor foi possível observar que o estresse precoce é capaz de aumentar os escores de expressão facial de dor após a incisão plantar e após a injeção de prostaglandina (PGE2). Na avaliação do estado da pelagem foi observado piora na qualidade do pelo em machos, demonstrando que o estresse psicossocial é capaz de induzir comportamentos relacionados a sintomas depressivos. Desta forma pode-se concluir que o estresse precoce é capaz de promover alterações sexualmente diversas sobre a percepção dolorosa e sobre as respostas afetivas relacionadas à dor.pt
dc.description.abstractIn terms of public health, pain stands out as an important problem, being the main reason for seeking medical consultations in health services. Chronic pain is highly prevalent worldwide, affecting more than a quarter of the population and more than two thirds of the Brazilian population, with women being more widely represented among patients with chronic pain. However, there is a high correlation between chronic pain and psychological and social factors that can, in both sexes, transform acute, punctual pain into chronic pain, persisting even after the injury has healed. Thus, it is relevant to investigate the role of early stress in chronic pain and the influence of sexual differences on these responses. To conduct this investigation, the hyperalgesic priming model was used, and to evaluate responses related to nociception, the Von Frey test and the facial pain scale were used as a parameter for quantifying the affective aspects of pain, and the condition of the hair to evaluate behaviors related to depression. The results obtained indicate that early stress can impair recovery after injury, decreasing thresholds related to paw withdrawal latency in the mechanical hyperalgesia test after plantar incision. In the facial pain scale, it was possible to observe that early stress can increase facial expression scores of pain after plantar incision and after prostaglandin (PGE2) injection. In the assessment of coat condition, a worsening of coat quality was observed in males, demonstrating that psychosocial stress can induce behaviors related to depressive symptoms. Thus, it can be concluded that early stress can promote sexually diverse changes in pain perception and affective responses related to pain.en
dc.description.sponsorshipPrograma Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC)
dc.description.sponsorshipIdEdital ProPe: 09/2023
dc.identifier.citationSOUSA, Amanda Santiago Duarte. Influência do estresse precoce e do dimorfismo sexual sobre respostas de dor crônica em camundongos adultos. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia) - Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara, 2024.
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11449/259647
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rights.accessRightsAcesso abertopt
dc.subjectDor crônicapt
dc.subjectEstressept
dc.subjectDiferenças sexuaispt
dc.subjectHiperalgesiapt
dc.subjectHyperalgesicen
dc.subjectChronic painen
dc.subjectSexual diferencesen
dc.subjectStressen
dc.titleInfluência do estresse precoce e do dimorfismo sexual sobre respostas de dor crônica em camundongos adultospt
dc.title.alternativeInfluence of early stress and sexual dimorphism on chronic pain responses in adult miceen
dc.typeTrabalho de conclusão de cursopt
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Araraquarapt
unesp.examinationboard.typeBanca públicapt
unesp.undergraduateAraraquara - FCF - Farmáciapt

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