DNA Barcode utilizado na identificação de tubarões comercializados no CEAGESP, São Paulo
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Data
2020-07-24
Autores
Orientador
Porto-Foresti, Fábio
Coorientador
Pós-graduação
Ciências Biológicas (Zoologia) - IBB
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Dissertação de mestrado
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (português)
O comércio de tubarões se intensificou no mundo inteiro devido ao seu potencial econômico. Com isso surgem preocupações relacionadas a falta de dados sobre esse mercado, tais como venda trocada, comércio de espécies ameaçadas e efeitos da sobrepesca. Visando fornecer dados sobre o comércio de tubarões, nesse trabalho, foram coletadas amostras de tubarões vendidos na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) pelos nomes de “cação”, “caçonete”, “cação azul” e “machote” sob o NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) 030381 (cação e outros tubarões) e suas subdivisões. Após extração de DNA, foi aplicada a técnica de DNA barcode e então realizado o sequenciamento. As sequencias foram comparadas com bancos de dado online e foram aceitas apenas sequências com 98% ou mais de similaridade com as sequencias já depositadas. Foram identificados 77 indivíduos sendo 54 Prionace glauca (tubarão-azul), 17 Squalus cubensis (cação-bagre) e 6 Isurus oxyrinchus (tubarão-mako). Apesar de ter o comercio legalizado, indicadores internacionais de conservação apontam a falta de dados da espécie Squalus cubensis e um estado preocupante para espécie Isurus oxyrinchus. Foram encontradas nas análises, 5 amostras com indício de contaminação por Shewanella spp, Polaromonas naphthalenivorans e Pseudomonas psychrophila. Essas bactérias indicam o comércio de produtos deteriorados e, ou com adição de químicos a fim de mascarar o estado do produto. Os dados obtidos indicam uma variação das espécies capturadas ao longo do ano e sugerem mais estudos sobre o estado da espécie Squalus cubensis e a qualidade do produto comercializado.
Resumo (inglês)
Shark trade has intensified worldwide due to its economic potential. This has led to concerns about the lack of market data, mislabeling and overfishing effects. In order to provide data on shark commerce, samples of products sold as “cação”, “caçonete”, “cação-azul” and “machote” under NCM (Common Mercosur Nomenclature) 030381 (dogfish and other sharks) and its subdivisions were collected from CEAGESP (São Paulo General Warehouse Company). After DNA extraction, the DNA barcoding technique was applied and then sequencing was performed. The sequences were compared with online database and only sequences with similarity greater than or equal to 98% to those already deposited in the database were accepted. 77 Samples were identified, being 54 Prionace glauca (blue shark), 17 Squalus cubensis (spiny dogfish) and 6 Isurus oxyrinchus (shortfin mako). Despite legal trade, international conservation indicators point to a lack of data for Squalus cubensis and a great decrease in Isurus oxyrinchus stocks. 5 samples with evidence of contamination by Shewanella spp, Polaromonas naphthalenivorans and Pseudomonas psychrophile were found in the analysis. These bacteria indicate trade in deteriorated products and, or with the addition of chemicals in order to mask the product degradation. The data obtained indicate a variation of traded shark species during the year and suggest further studies about the species Squalus cubensis and the quality of the marketed product
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português