Avaliação in vivo e in vitro da susceptibilidade de plaquetas humanas em relação à infecção do vírus SARS-CoV-2

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Data

2024-10-22

Orientador

Magro, Angelo José

Coorientador

Grotto, Rejane Maria Tommasini

Pós-graduação

Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Médica) - FMB

Curso de graduação

Título da Revista

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Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Tese de doutorado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que doenças virais continuam a emergir, representando um sério problema de saúde pública no mundo. Recentemente, a humanidade vivenciou uma pandemia causada pelo vírus SARS-CoV-2, que infectou grande número de pessoas. As plaquetas podem ser consideradas alvos deste vírus, sendo apontadas como um possível reservatório biológico. Este estudo teve por objetivos verificar a presença de SARS-CoV-2 nas plaquetas de pacientes infectados com alta carga viral, assim como em seu em plasma e sangue total. Além disso, visou verificar ainda, através de infecção in vitro de plaquetas de doadores saudáveis, a capacidade de interação vírus/plaqueta. Para a avaliação in vivo, as amostras foram provenientes de pacientes com COVID-19. Para os testes in vitro, foram realizadas coletas de amostras de doadores não infectados pelo vírus, com posterior infecção de plaquetas alcançada por cultura em placa. As extrações de material genético foram realizadas de forma automatizada com beads magnéticas ou solvente orgânico, seguida por amplificação por PCR em tempo real ou PCR digital. Os resultados deste estudo indicaram que, embora o SARS-CoV-2 possa interagir com plaquetas em condições in vitro, não foram encontradas evidências da presença do vírus em plaquetas ou outros componentes sanguíneos de pacientes com COVID-19 nas análises in vivo. Somando estes resultados aos relatos da literatura científica até o momento, sugere-se que a presença do vírus no sistema circulatório possa ser rara ou ocorrer em concentrações muito baixas. Por fim, levantamos a hipótese de que outras dinâmicas possam desempenhar algum papel na propagação do vírus no sistema vascular, o que requer mais estudos para total elucidação desta questão.

Resumo (inglês)

The World Health Organization (WHO) states that viral infections continue to emerge representing a serious public health issue worldwide. Recently, humanity experienced a pandemic caused by the SARS-CoV-2 virus, which infected a large number of individuals. Platelets can be considered as a target and a biological reservoir of this virus. This study aimed to verify the presence of SARS-CoV-2 in the platelets of infected patients with high viral load, in addition to the presence of this virus in plasma and whole blood. Furthermore, it also aimed to verify, through in vitro infection of platelets from healthy donors, the virus/platelet interaction. In the in vivo evaluation, the samples were from patients diagnosed with COVID-19; in the in vitro study, samples were collected from donors not infected by this virus, but by subsequent plate culture infection. The extraction of the genetic content was performed automatically with magnetic beads or organic solvent, followed by amplification by real-time and digital PCRs. The results indicated that, although SARS-CoV-2 can interact with platelets under in vitro conditions, no evidence of the presence of this virus in platelets or other blood components of COVID-19 patients was found. In accordance wthliterature to date, it is suggested that the presence of the virus in circulatory system may be rare or occur in very low concentrations. Finally, we raise the hypothesis that other dynamics may play a role in the spread of this virus in the vascular system, which requires further studies to fully elucidate this issue

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Português

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