Regionalismo e integração da infraestrutura na América do Sul: uma análise diante da crise regional (2014-2022)

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Data

2023-09-01

Orientador

Mariano, Marcelo Passini

Coorientador

Pós-graduação

Relações Internacionais (UNESP - UNICAMP - PUC-SP) - IPPRI

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Tese de doutorado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Esta tese analisa quais elementos explicam a resiliência ou a maior vulnerabilidade dos processos regionais na América do Sul e por que as iniciativas para o investimento em infraestrutura são resilientes. Desde 2014 as relações entre os países da região estiveram permeadas de conflitos e descontentamento, chegando ao ápice de sua crise com o desmantelamento da UNASUL já em 2019. Ainda assim, na contramão do aprofundamento da crise, as iniciativas em infraestrutura regional tiveram uma constância de esforços neste período, demonstrando um alto interesse na continuidade e execução de seus projetos assim como na atração de investimentos ao continente. A resiliência percebida, por sua vez, se apresentou a partir de três fatores centrais: 1. as expectativas e demandas dos grupos de interesse nacionais; 2. a capacidade institucional dos mecanismos regionais existentes; e 3. o posicionamento dos países sul-americanos no sistema internacional e as oportunidades e/ou ameaças percebidas diante dos interesses e pressão de atores extrarregionais. Considerando esses elementos, percebe-se que é em períodos de crise que a vulnerabilidade do espaço latino-americano se exacerba, ampliando a fragmentação regional e abrindo caminho para a crescente atuação de interesses extrarregionais como dos Estados Unidos, da China e, recentemente, da União Europeia, que não necessariamente respondem às demandas de integração que objetivam a superação dos problemas socioeconômicos que assolam cada Estado sul-americano.

Resumo (inglês)

This thesis analyzes what elements explain the resilience or greater vulnerability of regional processes in South America, and why initiatives for the integration of regional infrastructure are resilient. Since 2014, relations between countries in the region have been permeated with conflicts and discontent, reaching the apex of their crisis with the dismantling of UNASUR in 2019. Even so, against the backdrop of the deepening of the crisis, initiatives in regional infrastructure had a constancy of efforts in this period, demonstrating a high interest in the continuity and execution of its projects as well as in attracting investments to the continent. Perceived resilience, in turn, was based on three central factors: 1. the expectations and demands of national interest groups; 2. the institutional capacity of existing regional mechanisms; and 3. the positioning of the South American countries in the international system and the opportunities and/or threats perceived in the face of the interests and pressure of extra-regional actors. Considering these three elements we highlight that it is in periods of crisis that the vulnerability of the Latin American space is exacerbated, expanding regional fragmentation and paving the way for the growing action of extra-regional interests such as the United States, China and, recently, the European Union, which do not necessarily respond to the integration demands that aim to overcome the socioeconomic problems that plague each South American State.

Resumo (espanhol)

Esta tesis analiza qué elementos explican la resiliencia o mayor vulnerabilidad de los procesos regionales en América del Sur y por qué las iniciativas para la integración de la infraestructura regional son resilientes. Desde 2014, las relaciones entre los países de la región han estado permeadas de conflictos y descontentos, alcanzando el ápice de su crisis con el desmantelamiento de UNASUR en 2019. Aun así, en el contexto de la profundización de la crisis, las iniciativas en infraestructura regional tuvieron una constancia de esfuerzos en este período, demostrando un alto interés en la continuidad y ejecución de sus proyectos así como en la atracción de inversiones al continente. La resiliencia percibida, a su vez, se basó en tres factores centrales: 1. las expectativas y demandas de los grupos de interés nacionales; 2. la capacidad institucional de los mecanismos regionales existentes; y 3. el posicionamiento de los países sudamericanos en el sistema internacional y las oportunidades y/o amenazas percibidas frente a los intereses y presiones de actores extrarregionales. Considerando estos elementos, destacamos que en periodos de crisis la vulnerabilidad del espacio latinoamericano se agudiza, ampliando la fragmentación regional y allanando el camino para la creciente acción de intereses extrarregionales como de E.E.U.U, China y , recientemente, de la Unión Europea, que no necesariamente responden a las demandas de integración que pretenden superar los problemas socioeconómicos que aquejan a cada Estado sudamericano.

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Português

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