A luta pela terra tem rosto de mulher: espaços da auto-organização e da reprodução social
dc.contributor.advisor | Feliciano, Carlos Alberto [UNESP] | |
dc.contributor.author | Silva, Hellen Carolina Gomes Mesquita da | |
dc.date.accessioned | 2024-04-25T17:39:01Z | |
dc.date.available | 2024-04-25T17:39:01Z | |
dc.date.issued | 2023-09-05 | |
dc.description.abstract | O presente trabalho tem como objetivo investigar a participação das mulheres ao longo do processo de luta pela terra no Brasil. Partimos do princípio de que nesse contexto histórico as mulheres camponesas e assentadas construíram e protagonizaram diversas práticas de organização e auto-organização que contribuíram para a luta pela terra e para a reprodução social do campo. Nesse processo, compreendemos que a memória individual e coletiva exerce importância fundamental para a prática de auto-organização das mulheres do campo e no campo. Recuperar o passado possui um significado não apenas simbólico, mas material. Na auto-organização das mulheres a memória compõe os espaços, ordena processos de luta, reinventa práticas e constrói novas lutas. Para fundamentar esse argumento, recuperamos e descrevemos diversos processos históricos protagonizados pelas mulheres camponesas e sem-terra, desde o período que antecede a fundação do MST (1981) até processos mais recentes como a ação da ocupação do horto florestal da empresa Aracruz Celulose. Nesse levantamento histórico em conjunto com entrevistas e elementos reunidos na pesquisa de campo, observamos como as práticas de auto-organização são cuidadosamente refletidas e articuladas com a conjuntura da luta pela terra, constituindo-se, assim, em uma práxis. | pt |
dc.description.abstract | El presente trabajo tiene como objetivo investigar la participación de las mujeres a lo largo del proceso de lucha por la tierra en Brasil. Suponemos que en este contexto histórico, las mujeres campesinas y colonizadoras construyeron y llevaron a cabo diversas prácticas organizativas y de autoorganización que contribuyeron a la lucha por la tierra y la reproducción social del campo. En este proceso, entendemos que la memoria individual y colectiva es de fundamental importancia para la práctica de la autoorganización de las mujeres rurales y rurales. Recuperar el pasado tiene un significado no sólo simbólico sino material. En la autoorganización de las mujeres, la memoria compone espacios, ordena procesos de lucha, reinventa prácticas y construye nuevas luchas. Para fundamentar este argumento, recuperamos y describimos varios procesos históricos protagonizados por mujeres campesinas y sin tierra, desde el período anterior a la fundación del MST (1981) hasta procesos más recientes como la ocupación del huerto forestal de la empresa Aracruz Celulose. En este recorrido histórico, junto con entrevistas y elementos recopilados en la investigación de campo, observamos cómo las prácticas de autoorganización se reflejan y articulan cuidadosamente con la situación de la lucha por la tierra, constituyendo así una praxis. | es |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) | pt |
dc.description.sponsorshipId | CAPES: 001 | |
dc.identifier.citation | SILVA, Hellen Carolina Gomes Mesquita da. A luta pela terra tem rosto de mulher: espaços da auto-organização e da reprodução social. Orientador: Nome Sobrenome. 2024. 165 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2023. | pt |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/11449/255335 | |
dc.language.iso | por | |
dc.publisher | Universidade Estadual Paulista (Unesp) | |
dc.rights.accessRights | Acesso aberto | pt |
dc.subject | Práxis | pt |
dc.subject | Luta pela terra | pt |
dc.subject | Movimentos de mulheres | pt |
dc.subject | Feminismo camponês e popular | pt |
dc.subject | Autoorganización | es |
dc.subject | Luchar por la tierra | es |
dc.subject | Movimiento de mujeres | es |
dc.subject | Feminismo campesino y popular | es |
dc.title | A luta pela terra tem rosto de mulher: espaços da auto-organização e da reprodução social | pt |
dc.title.alternative | La lucha por la tierra tiene rostro de mujer: espacios de autoorganización y reproducción social | es |
dc.type | Tese de doutorado | |
unesp.campus | Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências e Tecnologia, Presidente Prudente | pt |
unesp.embargo | Online | pt |
unesp.examinationboard.type | Banca pública | pt |
unesp.graduateProgram | Geografia - FCT 33004129042P3 | pt |
unesp.knowledgeArea | Produção do espaço geográfico | pt |
unesp.researchArea | Desenvolvimento territorial | pt |
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