Potencial terapêutico de células estromais mesenquimais multipotentes caninas na encefalomielite autoimune experimental

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Data

2024-09-19

Orientador

Amorim, Rogério Martins

Coorientador

Pós-graduação

Medicina Veterinária - FMVZ

Curso de graduação

Título da Revista

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Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

A encefalomielite autoimune experimental (EAE) é um modelo pré-clínico para estudos e testes terapêuticos de doenças neuroinflamatórias, refletindo condições como a esclerose múltipla em humanos (EM) e a meningoencefalomielite de origem desconhecida (MUO) em cães. A EM e a MUO são condições autoimunes que afetam o sistema nervoso central (SNC), causando neuroinflamação, desmielinização e neurodegeneração. O tratamento desses pacientes geralmente envolve o uso de imunomoduladores e imunossupressores, visando reduzir os sintomas. As células estromais mesenquimais multipotentes (MSCs) têm despertado interesse crescente na pesquisa de doenças neuroimunes devido às suas propriedades imunomoduladoras e regenerativas. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia terapêutica das MSCs derivadas de tecido adiposo canino (cAT-MSCs), no modelo experimental de EAE em camundongos divididos em grupo não imunizado (n=2), EAE (n=6) e EAE+cAT-MSC (n=6) tratados no 7º dia pós-indução (DPI 7) com uma única dose intravenosa de 3x105 cAT-MSCs. Foram realizadas análises diárias de peso, escore clínico e de marcha até o DPI 29 e imunofluorescência da medula espinhal com marcadores GFAP, Iba1 e Sinaptofisina. O grupo EAE+cAT-MSCs apresentou retardo no início dos sinais clínicos, menor variação de marcha em membros pélvicos e uma cobertura sináptica maior que o grupo EAE (p<0,05). Não houve diferença na variação de peso, na população glial, e na variação na análise de marcha em membros torácicos entre os grupos EAE e EAE+cAT-MSCs. Nossos resultados demonstram que a terapia com cAT- MSCs no DPI 7 retarda o início da doença clínica, e apresenta efeitos relacionados à manutenção da cobertura sináptica dos motoneurônios.

Resumo (inglês)

Experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE) is a preclinical model used for the study and therapeutic testing of neuroinflammatory diseases, mirroring conditions like multiple sclerosis (MS) in humans and meningoencephalomyelitis of unknown origin (MUO) in dogs. Both MS and MUO are autoimmune conditions affecting the central nervous system (CNS), leading to neuroinflammation, demyelination, and neurodegeneration. Treatment for these patients typically involves the use of immunomodulators and immunosuppressants to alleviate symptoms. Multipotent mesenchymal stromal cells (MSCs) have garnered increasing interest in the research of neuroimmune diseases due to their immunomodulatory and regenerative properties. The goal of this study was to evaluate the therapeutic efficacy of canine adipose tissue-derived MSCs (cAT-MSCs) in the EAE experimental model in mice. The study involved three groups: a non-immunized group (n=2), an EAE group (n=6), and an EAE+cAT-MSC group (n=6), which were treated on the 7th day post-induction (DPI 7) with a single intravenous dose of 3x105 cAT-MSCs. Daily assessments of weight, clinical score, and gait were performed until DPI 29, along with spinal cord immunofluorescence analysis using markers GFAP, Iba1, and synaptophysin. The EAE+cAT-MSC group exhibited a delay in the onset of clinical signs, less gait variation in pelvic limbs, and greater synaptic coverage compared to the EAE group (p<0.05). There was no difference in weight variation, glial population, or gait variation in thoracic limbs between the EAE and EAE+cAT-MSC groups. Our results demonstrate that therapy with cAT-MSCs on DPI 7 delays the onset of clinical disease and presents effects related to the maintenance of synaptic coverage of motor neurons.

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Português

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