Efeito de um treino muscular respiratório na força muscular expiratória na fase aguda do acidente vascular cerebral: ensaio clínico randomizado

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Data

2023-11-17

Orientador

Bazan, Rodrigo

Coorientador

Prudente, Robson Aparecido

Pós-graduação

Fisiopatologia em Clínica Médica - FMB 33004064020P0

Curso de graduação

Título da Revista

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Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Tese de doutorado

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Resumo (português)

Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) é considerado uma manifestação súbita e de rápida evolução, levando à uma preocupação global devido à alta mortalidade e incapacidade envolvida. Deficiências motoras podem comprometer a capacidade respiratória, com fraqueza muscular e limitações na expansão do tórax. O treinamento muscular respiratório deve ser considerado em virtude da alta mortalidade nessa população. Objetivo primário: Avaliar o efeito de um treinamento muscular respiratório na força muscular expiratória na fase aguda do AVC. Material e Métodos: Estudo clínico randomizado e controlado com avaliador cego. Foram recrutados indivíduos em até 72 horas do ictus com randomização para dois grupos: grupo controle (GC) com fisioterapia convencional e grupo intervenção (GI) com fisioterapia convencional associado a treinamento respiratório na internação por 5 dias consecutivos. As avaliações foram realizadas em até 72h do ictus, e no quinto dia, após o término da intervenção, com medidas através do manovacuômetro, ventilômetro, força de preensão manual (FPM) e escalas para avaliação da capacidade funcional, autonomia, gravidade neurológica e qualidade de vida, e 90dias após alta hospitalar as escalas de funcionalidade, utilizadas para avaliações de desfecho considerando um nível de significância p=0,05. Resultados: Foram randomizados 19 pacientes em cada grupo, sendo homogêneos quanto a todas as variáveis hemodinâmicas, respiratórias, antropométricas e laboratoriais dos pacientes de ambos os grupos no momento da internação, exceto a frequência cardíaca p= 0,049 e frequência respiratória p= 0,007 para o GC. Em relação à avaliação da gravidade do AVC no momento da admissão hospitalar, observou-se um p= 0,035 entre o GC comparado ao GI; para a capacidade vital no momento prévio à intervenção com p= 0,047 para o GC. Na variável FPM do lado não acometido, foi observada uma variação entre o momento pré e pós intervenção para o GC com p= 0,036. Conclusão: o treino muscular expiratório não mostrou superioridade a fisioterapia convencional na força muscular, funcionalidade e qualidade de vida.

Resumo (inglês)

Background: Stroke is considered a sudden and rapidly evolving manifestation, leading to global concern due to the high mortality and disability involved. Motor deficiencies can compromise respiratory capacity, with muscle weakness and limitations in the expansion of stress and respiratory muscle training should be considered in this population, considering the high mortality from pneumonia in this population. Primary objective: To evaluate the effect of respiratory muscle training on expiratory muscle strength in the acute phase of stroke. Methods: Randomized and controlled clinical study with blind evaluation. Individuals were recruited within 72 hours of the ictus with randomization into two groups: control group (CG): conventional physiotherapy and intervention group (IG): conventional physiotherapy associated with respiratory training during hospitalization for 5 consecutive days. Assessments were carried out within 72 hours of the ictus, and on the fifth day, after the end of the intervention, with measurements using a manuvacuometer, ventilator meter, Hand Grip and scales to assess functional capacity, autonomy, neurological severity and quality of life used for assessments. of internship considering a significance level of p=0.05. Results: 19 patients were randomized into each group, being homogeneous regarding all hemodynamic, respiratory, anthropometric and laboratory variables of patients in both groups at the time of admission, except heart rate p= 0.049 and respiratory rate p= 0.007 for the CG. Regarding the assessment of stroke severity at the time of hospital admission, a p= 0.035 was observed between the CG compared to the GI; for vital capacity prior to the intervention with p= 0.047 for the CG. In the hand grip variable on the unaffected side, a variation was observed between the pre- and post-intervention moments for the CG with p= 0.036. Conclusion: expiratory muscle training did not show superiority to conventional physiotherapy in muscle strength.

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Idioma

Português

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