O “Eu Experienciador” e o “Mundo Experienciado” no Sāṃkhya e no Monismo de Triplo Aspecto (MTA)

dc.contributor.advisorPereira Júnior, Alfredo [UNESP]
dc.contributor.authorCunha, Augusto Simões
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2023-01-03T14:57:42Z
dc.date.available2023-01-03T14:57:42Z
dc.date.issued2022-11-30
dc.description.abstractEssa dissertação investiga os alcances e os limites das experiências conscientes no Sāṃkhya e no Monismo de Triplo Aspecto (MTA), incluindo as consonâncias e as dissonâncias entre, de um lado, puruṣa, “eu experienciador” ou “sentido de eu” e, de outro lado, prakṛti, “mundo experienciado” ou “sentido de mundo”, questionando qual seria o propósito ou o sentido da existência do “eu” e do “mundo”, em ambas as teorias filosóficas. Em seguida, discuto ambas as filosofias frente à questão existencial trazida pelo sofrimento. Enquanto no Sāṃkhya há um dualismo fundamental, que expressa uma distinção relevante para o processo de supressão do sofrimento, no MTA a distinção entre perspectivas de primeira e terceira pessoas não é fundamental e teria apenas uma função cognitiva. Especial atenção deve ser dada às perspectivas do Sāṃkhya e do MTA a respeito do tempo. A experiência temporal de puruṣa (espírito) vai mais além da experiência temporal de prakṛti (matéria ou natureza), porque puruṣa habita o eterno e o atemporal. Enquanto o tempo da prakṛti é finito, o tempo de puruṣa é infinito. Este lugar privilegiado de puruṣa lhe permite “testemunhar” eventos passados e eventos futuros de prakṛti, respectivamente, retrocognição e precognição, no instante presente de prakṛti. No caso do MTA, ao não reduzir o fenômeno da consciência ao cosmos astrofísico e inanimado, ele enfrenta a dificuldade de relacionar a atividade do sistema nervoso e sua interação com o ambiente físico, biológico e social, a partir do que emerge o mundo experienciado dos organismos, acessível apenas na perspectiva da primeira pessoa. Nesta perspectiva, todo fenômeno (subjetivo) está essencialmente conectado com um único ponto de vista: o “eu experienciador”. No entanto, na filosofia da consciência, este ponto de vista subjetivo não deve ser concebido em termos de um puruṣa ou mesmo uma alma cartesiana, mas como derivado de experiências naturais e respectivos mecanismos biológicos.pt
dc.description.abstractThis dissertation investigates the scope and limits of conscious experiences in Sāṃkhya and Triple Aspect Monism (MTA), including the consonances and dissonances between, on the one hand, puruṣa, “experiencing self” or “sense of self” and, on the other hand, prakṛti, “experienced world” or “sense of the world”, questioning what would be the purpose or meaning of the existence of the “I” and the “world”, in both philosophical theories. Then, I discuss both philosophies in view of the existential question brought about by suffering. While in Sāṃkhya there is a fundamental dualism, which expresses a relevant distinction for the process of suppression of suffering, in MTA the distinction between first and third person perspectives is not fundamental and would only have a cognitive function. Special attention should be paid to the Sāṃkhya and MTA perspectives on time. The temporal experience of puruṣa (spirit) goes beyond the temporal experience of prakṛti (matter or nature), because puruṣa inhabits the eternal and the timeless. While the time of prakṛti is finite, the time of puruṣa is infinite. This privileged place of puruṣa allows it to “witness” past events and future events of prakṛti, respectively, retrocognition and precognition, in the present instant of prakṛti. In the case of the MTA, by not reducing the phenomenon of consciousness to the astrophysical and inanimate cosmos, it faces the difficulty of relating the activity of the nervous system and its interaction with the physical, biological, and social environment, from which the experienced world of humans emerges. organisms, accessible only from a first-person perspective. In this perspective, every (subjective) phenomenon is essentially connected with a single point of view: the “experiencing self”. However, in the philosophy of consciousness, this subjective point of view should not be conceived in terms of a puruṣa or even a Cartesian soul, but as derived from natural experiences and related biological mechanisms.en
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.identifier.capes33004110041P1
dc.identifier.citationCUNHA, Augusto Simões. O “Eu Experienciador” e o “Mundo Experienciado” no Sāṃkhya e no Monismo de Triplo Aspecto (MTA). Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022.
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11449/238514
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rights.accessRightsAcesso aberto
dc.subjectSāṃkhyapt
dc.subjectMonismo de Triplo Aspecto (MTA)pt
dc.subjectTempopt
dc.subjectSofrimentopt
dc.subjectConsciênciapt
dc.subjectTriple Aspect Monismen
dc.subjectTimeen
dc.subjectSufferingen
dc.subjectConsciousnessen
dc.titleO “Eu Experienciador” e o “Mundo Experienciado” no Sāṃkhya e no Monismo de Triplo Aspecto (MTA)pt
dc.title.alternativeThe “Experienced Self” and the “Experienced World” in Sāṃkhya and Triple Aspect Monism (MTA)en
dc.typeDissertação de mestrado
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Filosofia e Ciências, Maríliapt
unesp.embargoOnlinept
unesp.examinationboard.typeBanca públicapt
unesp.graduateProgramFilosofia - FFCpt
unesp.knowledgeAreaFilosofiapt
unesp.researchAreaFilosofia da informação, da cognição e da consciênciapt

Arquivos

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
cunha_as_me_mar.pdf
Tamanho:
1.02 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
3 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: