A felicidade na Ética a Nicômaco de Aristóteles: fim dominante ou inclusivo?

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Data

2015

Orientador

Pereira, Reinaldo Sampaio

Coorientador

Pós-graduação

Filosofia - FFC

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (inglês)

In this dissertation, we had intended to present the problem related to definition of eudaimonia in the Nicomachean Ethics (EN), namely: the two perspectives on the Aristotelian happiness. Aristotle says in that work, the ethical knowledge, seeks to know the good for man. This good is identified by the philosopher with happiness, but we must not understand happiness as simple psychological state, but as consisting of a soul activity according to virtue. Addition, a serious problem arises related to the concept of virtue. Interpretation entitled dominant, which is based mainly on EN X, illustrates happiness as ownership of intellectual contemplation of virtue (sophia), or life dedicated to philosophical wisdom as the most excellent and able to make a happy life. In contrast, if we consider EN I, to EN IX, we can also find the inclusive perspective, which in its mitigated version shows another central virtue, virtue proper, which arises from an enhancement of natural virtue (aretê), when it is united with prudence (phrónesis). However, just the possession of virtue itself, does not guarantee happiness, in this version, the happy man must also have: the external goods, goods of the body and the goods of the soul. It is the possession of these three classes of goods, each consisting of assets that guarantee self-sufficiency (autarkeia) citizen, that enable the happy life be the case.

Resumo (português)

Na presente dissertação, tivemos como finalidade apresentar o problema relacionado a definição do conceito de eudaimonia na Ética a Nicômaco (EN), a saber: as duas perspectivas sobre a felicidade aristotélica. Aristóteles afirma na referida obra que o saber ético procura conhecer o bem para o homem. Este bem é identificado pelo filósofo com a felicidade, porém, não devemos entender a felicidade como simples estado psicológico, mas sim, como consistindo numa atividade da alma consoante à virtude. Um sério problema surge no que tange a virtude; a interpretação intitulada dominante, se apoia principalmente em EN X, afirmando a felicidade como a posse da virtude intelectual da contemplação (sophia), ou a vida dedicada à sabedoria filosófica como a mais excelente e capaz de tornar a vida feliz. Em contrapartida, se considerarmos EN I até EN IX, poderemos também encontrar a perspectiva inclusiva, que na sua versão mitigada afirma outra virtude central, a virtude própria, que surge de um aprimoramento da virtude natural (aretê), quando esta é unida com a prudência (phrónesis). Mas só a posse da virtude própria não garante a felicidade, nessa versão o homem feliz também deve possuir: os bens exteriores, os bens do corpo e os bens da alma. É a posse destas três classes de bens, cada uma composta por bens que garantam a autossuficiência (autarkeia) do cidadão, que possibilitam a vida feliz ser o caso.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

GOMES, André Luiz. A felicidade na Ética a Nicômaco de Aristóteles: fim dominante ou inclusivo?. 2015. 67 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Filosofia e Ciências, Marília, 2015.

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