Ultrassonografia tridimensional do assoalho pélvico de mulheres com hiperglicemia gestacional e incontinência urinária específica da gestação: mudanças anatômicas na gestação e 6-18 meses após o parto

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Data

2021-08-30

Orientador

Rudge, Marilza Vieira Cunha
Barbosa, Angélica Mércia Pascon

Coorientador

Pós-graduação

Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Tese de doutorado

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Resumo (português)

A tese consiste de um artigo de preâmbulo, que trata de uma revisão integrativa sobre o impacto do Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) na anatomia e funcionalidade do assoalho pélvico feminino. Além disso, aborda o emprego da ultrassonografia tridimensional no estudo da fisiopatogenia e fisiopatologia das modificações que ocorrem no assoalho pélvico da mulher hiperglicêmica no período gestacional e pós-parto. Ainda mais, a tese consta de três manuscritos inéditos desenvolvidos entre 2016-2021 junto ao programa de graduação em Tocoginecologia, no Centro de Investigação de Diabetes Perinatal da Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP. O primeiro manuscrito, um estudo de coorte prospectiva, envolve a associação do DMG e a ultrassonografia tridimensional do assoalho pélvico com a predição de incontinência urinária (IU) 6-18 meses pós-parto. Nesse estudo, objetivamos investigar marcadores clínicos e ultrassonográficos do assoalho pélvico em mulheres grávidas no segundo e terceiro trimestre, como preditores de IU pós-parto. Após análise de regressão multivariada, o DMG aumentou o risco de desenvolvimento de IU 6-18 meses pós-parto. Por outro lado, o aumento da distensão da área hiatal urogenital observado ao ultrassom tridimensional do assoalho pélvico diminuiu o risco de desenvolvimento de IU 6-18 meses pós-parto. No segundo manuscrito, nós descrevemos em um estudo de caso controle aninhado à coorte, sobre o desfecho IU 6-18 meses após o parto. O estudo envolveu uma população de gestantes submetidas a cesárea eletiva, com o intuito de evitar o confundimento pelos mecanismos de parturição no desfecho IU; e a relação com DMG, mais especificamente com o momento de diagnóstico da hiperglicemia durante a gravidez. Nosso objetivo foi determinar associações entre o momento do diagnóstico de DMG, precoce quando no primeiro trimestre, e tardio após o segundo trimestre de gravidez, e o desfecho IU 6-18 meses pós-parto. Em conclusão, observamos após análises de regressão logística multivariada, que as mulheres que apresentaram índice de massa corporal acima de 25, caracterizadas com sobrepeso ou obesidade, e com DMG diagnosticado no primeiro trimestre, estiveram associadas com IU 6-18 meses pós-parto cesárea. E terceiro, durante os estudos da anatomia, fisiologia e semiologia da pelve feminina na pós-graduação, percebemos a necessidade, desenvolvemos e patenteamos um novo equipamento destinado para a educação médica, para ser usado no aprendizado do exame do assoalho pélvico feminino.

Resumo (português)

The thesis consists of a preamble article, which deals with an integrative review on the impact of Gestational Diabetes Mellitus (GDM) on the anatomy and functionality of the female pelvic floor. In addition, it addresses the use of three-dimensional ultrasonography in the study of the pathophysiology and pathophysiology of changes that occur in the pelvic floor of hyperglycemic women in the gestational and postpartum period. Furthermore, the thesis consists of three unpublished manuscripts developed between 2016-2021 in the Undergraduate Program in Tocogynecology at the Perinatal Diabetes Research Center of the Faculty of Medicine of Botucatu, UNESP. The first manuscript, a prospective cohort study, involves the association of GDM and three-dimensional pelvic floor ultrasound with the prediction of urinary incontinence (UI) 6-18 months postpartum. This study aimed to investigate clinical and ultrasound markers of the pelvic floor in pregnant women in the second and third trimesters as predictors of postpartum UI. After multivariate regression analysis, GDM increased the risk of developing UI 6-18 months postpartum. On the other hand, the increased distension of the urogenital hiatal area observed on three-dimensional pelvic floor ultrasound decreased the risk of developing UI 6-18 months postpartum. The second manuscript describes a cohort-nested case-control study on the UI outcome 6-18 months postpartum. The study involved a population of pregnant women undergoing elective cesarean section to avoid confusion due to the mechanisms of parturition in the UI outcome; and the relationship with GDM, more specifically with the time of diagnosis of hyperglycemia during pregnancy. Our objective was to determine associations between the time of diagnosis of GDM, early in the first trimester and late after the second trimester of pregnancy, and the UI outcome 6-18 months postpartum. In conclusion, after multivariate logistic regression analyses, we observed that women with a body mass index above 25, characterized as overweight or obese, and with GDM diagnosed in the first trimester were associated with UI 6-18 months after cesarean delivery. And third, while studying anatomy, physiology, and semiology of the female pelvis in graduate school, we realized the need, developed, and patented new equipment intended for medical education to be used in learning to examine the female pelvic floor.

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Idioma

Inglês

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