Perfil epidemiológico dos casos de câncer ginecológico atendidos em um hospital público
Carregando...
Arquivos
Data
2023-11-23
Autores
Orientador
Nascimento, Cristiane Ramalho Murta
Coorientador
Almeida, Margareth Santini de
Pós-graduação
Curso de graduação
Botucatu - FMB - Enfermagem
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso restrito
Resumo
Introdução: Os tumores malignos ginecológicos (câncer de vulva, vagina, colo de útero, corpo de útero e ovário) são um problema de saúde pública a nível global. No ano de 2020 foram diagnosticados aproximadamente um milhão e meio de novos casos de câncer ginecológicos no mundo. Entre eles, o câncer de colo de útero é o mais frequente e que possui maior número de óbitos. Objetivos: Caracterizar os casos com tumores de vulva, vagina, colo uterino, corpo uterino e ovário, diagnosticados entre 2000-2019 e incluídas no Registro Hospitalar de Câncer (RHC) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) e estimar a probabilidade de sobrevida das mulheres diagnosticadas com essas neoplasias. Metodologia: Trata-se de uma coorte histórica, cuja amostra é composta de mulheres com neoplasias malignas ginecológicas invasivas e não invasivas diagnosticadas entre 2000 e 2019 e incluídas no RHC-HCFMB, com idade ≥18 anos, residentes no estado de São Paulo e diagnosticadas e/ou tratadas no HCFMB. Usou-se o software Stata versão 16.0 para a análise estatística e o estimador produto limite de Kaplan-Meier para análise de sobrevida. Resultados: A amostra foi composta por 1878 casos, sendo o câncer de colo uterino o de maior frequência (71,13%). O número registrado aumentou ao longo do tempo, passando de 35 casos em 2000 para 173 em 2019. A Região de Saúde Polo Cuesta foi a que apresentou o maior número de diagnósticos (75,23%). A maior parte das mulheres (45,35%) possuía ensino fundamental incompleto A média de idade ao diagnóstico foi de 61,7 anos para as mulheres com tumores vulvares, 62,5 anos para tumores de vagina, 40,5 anos para tumores de colo uterino, 63,8 anos para tumores de corpo uterino e 57,4 anos para tumores de ovário. Em relação ao estadiamento clínico, a maioria dos casos apresentaram estádio 0 (54,79%) e I (19,54%) ao diagnóstico. A neoplasia que apresentou menor probabilidade de sobrevida em cinco anos foi a de ovário (54,6%). Conclusão: O tumor de colo uterino foi o mais frequente e o tumor de ovário o que apresentou menor taxa de sobrevida em cinco anos. O estágio 0 foi o com maior número de casos. O estudo possibilitou conhecer o perfil epidemiológico dos casos de tumores malignos ginecológicos atendidos no HCFMB. Esses dados são de relevância para a melhora da assistência oncológica na instituição.
Descrição
Idioma
Português