Efeitos do aquecimento em baixa intensidade associado a restrição do fluxo sanguíneo: um ensaio clinico randomizado cruzado

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Data

2024-12-06

Orientador

Vanderlei, Franciele Marques

Coorientador

Pós-graduação

Ciências do Movimento - FC/FCT/IB

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Objetivos: analisar os efeitos da técnica de restrição de fluxo sanguíneo (RFS) utilizada durante o aquecimento em baixa intensidade comparado com aquecimento de baixa e alta intensidade sem RFS sobre o desempenho (teste de salto e teste de sprint de 30 metros) e a temperatura da pele. Além de analisar e comparar, após os protocolos de aquecimento com e sem RFS, as respostas agudas sobre desfechos clínicos (temperatura cutânea, percepção de dor, alteração de sensibilidade, percepção subjetiva de esforço e tônus, rigidez e elasticidade muscular). Métodos: foi realizado um ensaio clínico controlado randomizado cruzado, com 33 atletas amadores de futebol com idade entre 18 e 35 anos, divididos aleatoriamente em três grupos: aquecimento realizado a 30% VO2pico, aquecimento realizado a 80% VO2pico e aquecimento realizado a 30% VO2pico associado a RFS (80% da pressão de oclusão total). Todos os grupos realizaram o protocolo de aquecimento e os desfechos foram avaliados nos momentos pré, imediatamente após e 10 e 20 minutos do término do aquecimento, sendo eles: temperatura superficial da pele através da termografia; tônus, rigidez e elasticidade muscular pela miotometria, percepção subjetiva de dor (EVA); limiar de dor através do algômetro de pressão; percepção subjetiva de esforço (escala CR-10); percepção subjetiva de desconforto em relação à RFS (Escala CR-10); testes funcionais de salto vertical, mensurado através da plataforma de força e os sprints de 30 metros, mensurados através de fotocélulas. Foi utilizada estatística descritiva e as comparações foram realizadas por meio do modelo generalizado linear misto, assumindo nível de significância de p<0,05. Resultados: não houve diferença entre grupos e interação grupos vs. momentos para os desfechos de desempenho. Para EVA e esforço percebido houve diferença entre os momentos intragrupos, para o segundo, houve também diferença entre grupos, bem como para a percepção de desconforto em relação à tecnica de RFS. Para a temperatura, houve diferença estatisticamente significante, tanto para as comparações intragrupos, quanto intergrupos, contudo, indicando redução da temperatura ao decorrer do tempo após o aquecimento. Para algometria e miotonometria houve diferença, indicando uma sensibilização maior dos participantes e uma elasticidade muscular menor, respectivamente. Conclusão: o aquecimento em baixa intensidade associado a RFS não foi capaz de proporcionar uma melhor preparação corpórea promovendo melhor desempenho, além de gerar um maior desconforto em relação a utilização da RFS, contudo, foi capaz de reduzir da percepção de dor e menor elasticidade muscular.

Resumo (inglês)

Objectives: to analyze the effects of the blood flow restriction (BFR) technique used during low-intensity warm-up compared with low- and high-intensity warm-up without BFR on performance (jump test and 30-meter sprint test) and skin temperature. In addition, to analyze and compare, after warm-up protocols with and without BFR, the acute responses on clinical outcomes (skin temperature, pain perception, sensitivity changes, subjective perception of effort and tone, muscle stiffness and elasticity). Methods: a randomized controlled crossover clinical trial was conducted with 33 amateur soccer players aged between 18 and 35 years, randomly divided into three groups: warm-up performed at 30% VO2peak, warm-up performed at 80% VO2peak, and warm-up performed at 30% VO2peak associated with BFR (80% of total occlusion pressure). All groups underwent the warm-up protocol and the outcomes were assessed before, immediately after and 10 and 20 minutes after the end of the warm-up, namely: skin surface temperature through thermography; muscle tone, stiffness and elasticity through myotometry; subjective perception of pain (VAS); pain threshold through pressure algometer; subjective perception of effort (CR-10 scale); subjective perception of discomfort in relation to the RFS (CR-10 scale); functional tests of vertical jump, measured through the force platform and the 30-meter sprints, measured through photocells. Descriptive statistics were used and comparisons were made using the generalized linear mixed model, assuming a significance level of p<0.05. Results: there was no difference between groups and no interaction between groups vs. moments for the performance outcomes. For VAS and perceived effort there was a difference between the moments within groups, for the second, there was also a difference between groups, as well as for the perception of discomfort in relation to the RFS technique. For temperature, there was a statistically significant difference, both for intragroup and intergroup comparisons, however, indicating a reduction in temperature over time after warm-up. For algometry and myotonometry, there was a difference, indicating greater sensitivity of the participants and lower muscle elasticity, respectively. Conclusion: low-intensity warm-up associated with RFS was not able to provide better body preparation promoting better performance, in addition to generating greater discomfort in relation to the use of RFS; however, it was able to reduce the perception of pain and lower muscle elasticity.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

TEIXEIRA FILHO, Carlos Alberto Toledo. Efeitos do aquecimento em baixa intensidade associado a restrição do fluxo sanguíneo: um ensaio clinico randomizado cruzado. Orientador: Franciele Marques Vanderlei. 2025. 140 f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2024.

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