Anestesia por tumescência com lidocaína, associada ou não ao tramadol, na mastectomia em cadelas

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Data

2023-12-12

Orientador

Paola Castro Moraes

Coorientador

Paula Ferreira da Costa

Pós-graduação

Ciências Veterinárias - FCAV 33004102072P9

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Devido ao aumento da expectativa de vida dos animais, as neoplasias vêm adquirindo importância, principalmente as afecções mamárias. O objetivo desse trabalho foi avaliar a analgesia trans e pós-operatória, em cadelas submetidas a mastectomia, sob anestesia por tumescência como bloqueio locorregional, com lidocaína associada ou não ao tramadol, a fim de definir qual associação proporciona melhor analgesia. Para isso foram utilizadas 8 cadelas, distribuídas em 2 grupos. O volume de solução a ser empregado foi de 15ml/kg, preparadas como segue: Grupo 1 (n=4) 250ml de solução fisiológica 0,9% +20ml de lidocaína 2% sem vasoconstritor + 0,25ml adrenalina e Grupo 2 (n=4) 50ml de solução fisiológica 0,9% + 20ml de lidocaína 2% sem vasoconstritor + 0,25mladrenalina e após o volume de 15ml/kg calculado foi retirado o excedente de solução e adicionado cloridrato de tramadol 5mg/kg. Como MPA, ambos os grupos receberam metadona (0,3 mg/kg) e clorpromazina (0,5mg/kg) por via IM e foram induzidas à anestesia geral com propofol (4mg/kg por via IV), com manutenção anestésica com isofluorano em O2 a 100%. No presente estudo foram utilizados o modelo linear misto para comparação de resultados omissos e em casos não paramétricos foi utilizado o teste de Friedman ou Kruskall Wallis e também Mann-whitney para comparações. No período trans operatório as pacientes foram mantidas no plano 2 estágio 3 e foram mensurados frequência cardíaca (FC), pressão arterial média (PAM), pressão arterial sistólica (PAS), frequênciarespiratória (FR), saturação da oxihemoglobina (SpO2), tensão de dióxido de carbono ao final da expiração (EtCO2) e temperatura retal (TºC). Na avaliação pré e trans-operatória apenas PAM, PAS, FR e TºC tiveram diferença estatística em momentos pontuais, mas os mesmos permaneceram dentro do valor considerado normal para a espécie. A avaliação pós-operatória foi feita com os filamentos de Von Frey ambos os grupos demonstraram ausência de dor desde o filamento de menor calibre até o de maior calibre, e utilizada a escala de dor da Universidade de Glasgow modificada para cães que apresentou score menor que 6, onde 0 é ausência de dor e 24 é dor intensa, não sendo necessário o resgaste analgésico e na avaliação dos parâmetros pós operatório a PAS, TºC apresentaram diferença estatística entre momentos, sendo a maior média em M6 com PAS 117mmHg. Na avaliação de parâmetros dos períodos pré, trans e pós operatório foi considerado como sinal de dor o aumento de 20% de um ou mais parâmetros cardíacos dentro do considerado normal para a espécie. Ambos os protocolos avaliados proporcionaram qualidade e recuperação anestésica satisfatória das pacientes e analgesia eficaz durante o período trans-operatório e pós-operatório

Descrição

Idioma

Português

Como citar

NOGUEIRA, C. Anestesia por tumescência com lidocaína, associada ou não ao tramadol, na mastectomia em cadelas. 2023. 74 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia Veterinária), Universidade Estadual Paulista , Jaboticabal, 2024.

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