Indígenas e latinos: a escrita não-hegemônica na literatura norte-americana

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2024-03-08

Orientador

Fernandes, Giséle Manganelli

Coorientador

Pós-graduação

Letras - IBILCE 33004153015P2

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Tese de doutorado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Ao longo da história, muitos grupos tiveram suas culturas e tradições apagadas pelo poder hegemônico. A Literatura Pós-Moderna tem possibilitado que vozes silenciadas no passado conquistem espaço para apresentar suas próprias versões do discurso histórico. A arte desempenhou um papel crucial na transposição de barreiras culturais, linguísticas e sociais, permitindo a povos não-hegemônicos buscarem suas identidades e seus lugares de pertencimento. Nossa pesquisa explora como povos descendentes de nações Indígenas e Chicanos constroem discursos de resistência e ressignificam suas histórias e realidades nos Estados Unidos. Para tanto, analisaremos dois romances: Ceremony (1977), de Leslie Marmon Silko, e The House on Mango Street (1984), de Sandra Cisneros. Em Ceremony, o protagonista, descendente de estadunidenses e indígenas, enfrenta a dificuldade de pertencimento a ambas as culturas; já em The House on Mango Street, a personagem principal é uma jovem Chicana na fronteira das culturas mexicana e estadunidense. Utilizaremos, entre outros, textos teóricos de Hutcheon (1991) e de White (2011) sobre Pós- Modernismo, destacando a ampliação de vozes não-hegemônicas na reavaliação da história. Abordagens teóricas de Mignolo (2003) e de Glória Anzaldúa (2001) contribuirão para examinar como essas vozes outrora silenciadas resistem às relações hegemônicas e buscam estabelecer suas identidades por meio dessas obras literárias.

Resumo (inglês)

Throughout history, hegemonic power has erased many groups' cultures and traditions. Postmodern Literature has granted voices silenced in the past to present their versions of historical discourse. Art has played a crucial role in overcoming cultural, linguistic, and social barriers, allowing non- hegemonic peoples to seek their identities and places of belonging. This study addresses how writers, descendants of the First Nations and Chicanos, construct narratives of resistance and redefine their histories and realities in the United States. To accomplish this goal, the present study analyzes two novels: Ceremony (1977) by Leslie Marmon Silko and The House on Mango Street (1984) by Sandra Cisneros. In Ceremony, the protagonist has American and First Nations ancestors and faces the challenge of belonging to both cultures; in "The House on Mango Street," the main character is a young Chicana on the border of Mexican and American cultures. Texts by Linda Hutcheon (1991) and Hayden White (2011) discuss postmodernism and the expansion of non-hegemonic voices in reassessing history. Theories by Walter Mignolo (2003) and Gloria Anzaldúa (2001) contribute to examining how these once-silenced voices resist hegemonic power and aim at establishing their identities through these literary works.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

MARQUES, Nayara Cristina. Indígenas e latinos: a escrita não hegemônica na literatura norte-americana. 2024. 178 f. Tese (Doutorado em Letras) – Universidade Estadual Paulista (Unesp), Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas, São José do Rio Preto, 2024.

Itens relacionados