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Formas de vida da mulher em Atrevida: práticas semióticas amorosas sobre a garota do século 21

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Data

2014-05-28

Orientador

Nascimento, Edna Maria Fernandes dos Santos

Coorientador

Pós-graduação

Linguística e Língua Portuguesa - FCLAR

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Tese de doutorado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (francês)

D’après Greimas (2002), le sens se concrétise par le changement de rythme ou par une oscillation construite dans la linéarité du langage. L’étrange et l’imprévu, dès qu’ils sont considerés comme des événements qui troublent la pratique habituelle d’une vie dans un parcours, appartient ainsi dans le domaine d’études de la sémiotique française. Le sujet a été discuté plus tard par Claude Zilberberg (2008), avec la venue de la sémiotique tensive, qui comprend que l’appréhension d’un événement devient d’un survenir. En plus, selon les observations de Greimas (1993b), pour la sémiotique, une forme de vie caractérise des manières par lesquelles les individus ressentent et expriment leur comprehésion de l’éxistence à travers des façons de faire, d’être, d’organiser le space où ils vivent etc. Face à ces propositions théoriques, nous analysons Atrevida, magazine directionée au public féminin dont la tranche d’âge est de 15 à 19 ans, les pratiques sémiotiques amoureses qui configurent les formes de vie des simulacres des acteurs « jeune fille timide » et « jeune fille branchée ». Nous avons vérifié que la discoursivization de l’enonciateur est modalizée parfois par le devoir, quand il réitère une routine avec les valeurs qui sont établis par les formes de vie amoureses stéreotypées, parfois par le vouloir, avec la configuration d’un événement et de nouvelles formes de vie amoureses. Ces nouvelles formes de vie montrent une axiologie qui propose un nouveau projet de recherche à l’énonciatrice, en conduisant son comportement avec la propagation des idéaux plus osés, plus courageux, plus branchés. De plus, nous avons aussi constaté que le magazine Atrevida contient des énoncés pour manipuler l’énonciatrice à changer sa valeur et ses règles de vivre, de manière que l’enonciateur d’Atrevida accomplit un rôle thématique du sujet qui favorise les formes...

Resumo (português)

De acordo com Greimas (2002), o sentido se concretiza pela mudança de ritmo ou por uma oscilação construída na linearidade da linguagem. O estranho e o inesperado, ao serem considerados como acontecimentos que estremecem a prática costumeira de uma vida em percurso, adentram, dessa forma, o campo de estudos da semiótica francesa. O assunto também foi discutido posteriormente por Claude Zilberberg (2007), com o advento da semiótica tensiva, que entende que a apreensão de um acontecimento se dá pelo sobrevir. Além disso, segundo as observações de Greimas (1993b), para a semiótica, uma forma de vida caracteriza maneiras pelas quais os indivíduos sentem e exprimem sua compreensão de existência por meio de jeitos de fazer, de ser, de organizar o espaço em que vivem etc. Diante desses pressupostos teóricos, analisamos em Atrevida, revista direcionada ao público feminino cuja faixa etária é de 15 a 19 anos, as práticas semióticas amorosas que configuram as formas de vida dos simulacros dos atores “garota tímida” e “garota atrevida”. Verificamos que a discursivização do enunciador ora está modalizada pelo dever, ao reiterar uma rotina, com valores estabelecidos pelas formas de vida amorosa estereotipadas; ora está modalizada pelo querer, com a configuração de um acontecimento e de novas formas de vida amorosa. Tais novas formas de vida denotam uma axiologia que propõe um novo projeto de busca à enunciatária, ao conduzir seu comportamento com a veiculação de ideais mais audaciosos, mais corajosos, mais atrevidos. Além disso, também constatamos que a revista contém enunciados que manipulam a enunciatária a mudar seu valor e as regras de seu vivido, de modo que o enunciador de Atrevida cumpre o papel temático do ser que privilegia formas de vida que priorizam novos valores. Ainda mais, comprovamos que a revista funciona como um manual de autoajuda para incorporação...

Descrição

Idioma

Português

Como citar

RAIZ, Amanda Cristina Martins. Formas de vida da mulher em Atrevida: práticas semióticas amorosas sobre a garota do século 21. 2014. 205 f. Tese (Doutorado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciencias e Letras (Campus de Araraquara), 2014.

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