Avaliação da intervenção na deficiência de ferro com fortificação de ferro aminoquelato: estudo em crianças de creches do município de Lins-SP

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Data

2006-11-10

Orientador

Machado, Nilton Carlos

Coorientador

Pós-graduação

Pediatria - FMB

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Tese de doutorado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

O estudo ocorreu com grupo inicial de 247 crianças de 12 a 72 meses, em 13 creches do município de Lins. Este grupo inicial apresentou 61,5% de anemia, as reservas de ferro, abaixo de 30 ng/mL, foram de 39,2% e as parasitoses intestinais tiveram prevalência de 29,2%, com predominância em 70% de Giardia lamblia. Foi feita a intervenção com fortificação com ferro aminoácido quelato em 2 grupos homogêneos, recebendo 3 mg ferro/dia (grupo A) e 6 mg ferro/dia ( grupo B ), no total de 132 crianças. Este estudo foi randomizado, longitudinal e duplo cego. Após a intervenção, durante 6 meses, o grupo A apresentou valores estatisticamente significantes para Hemoglobina (Hb) p<0,01 e Ferritina p <0,05 e, no grupo B, para a Ferritina p<0,05. A prevalência de anemia, através da Hb, foi no grupo A de 63,3% com queda para 38,3%,após a intervenção e, no grupo B, de 56,9% para 33,3% . Quando se utilizaram dois critérios para anemia (Hb + Ferritina), houve diminuição da anemia de 26,6% para 8,3% (p < 0,01) no grupo A e 23,6% para 9,7% (p< 0,01) no grupo B. A anemia grave se reduziu de 9,3% para 1,4%. O grupo dos menores de 24 meses apresentou prevalência de anemia de 91,3%, com 43,5% de crianças com Hb abaixo de 10g/dL, que é associada à lesão no sistema nervoso.Os indicadores Hb, Ferritina, Ht e VCM foram estatisticamente significantes na evolução dos anêmicos para não anêmicos e somente a Ferritina aumentou nos não anêmicos, que permaneceram não anêmicos. O tratamento antiparasitário foi ineficaz, pois a prevalência de parasitoses intestinais não apresentou diferença antes e após a intervenção, porém a fortificação com ferro melhorou a Hb nos parasitados do grupo A.

Resumo (inglês)

This study screened 247 children between the ages of 12 and 72 months, from 13 child-care centers within the Lins region.Within this initial group, 61,5% had anemia, 39,2% iron reserves below 30 ng/ml, 29,2%intestinal parasites and 70% displayed Giardia lamblia. This study was designed as a double blind, longitudinal clinical trial for different treatment protocols. The sample was randomly divided into two homogenous groups, receiving iron aminoacid quelate. Group A received 3 mg of iron per day and group B received 6 mg. After 6 months, group A showed a significant rise in hemoglobin (Hb) (p<0,01) and Ferritin (p<0,05).In Group A, the prevalence of anemia, considering Hb only, dropped from 63,3% at baseline to 38,3% after treatment. In Group B, anemia dropped from 56,9% to 33,3%. When a combined criteria of anemia classification used, Hb+Ferritin, the prevalence of this condition in Group A dropped from 26,6% to 8,3% (p<0,01) and in Group B it dropped from 23,6% to 9,7% (p<0,01).Severe anemia cases were reduced from 9,3% to 1,4%.Within the group of children aged 24 months 91,3% had anemia with 43,5% of the children with Hb < 10g/dL.This level is associated with lesions within the nervous system. The indicators of Hb,Ferritin, MCV and hematocrit increased with significant statistical differences between anemic with evolution to non-anemic children. The only indicator present in non-anemic group children with evolution to non-anemic that showed increase after treatment was Ferritin. The prevalence of parasites was evaluated at baseline and after intervention and the treatment of parasites had no significant results. Nevertheless, the increase in iron improved the Hb in children with parasites from Group A.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

SILVA, Amauri Pinto da. Avaliação da intervenção na deficiência de ferro com fortificação de ferro aminoquelato: estudo em crianças de creches do município de Lins-SP. 2006. 107 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu, 2006.

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