Análise estrutural e geofísica em maciço fraturado da frente de lavra NE da mina Osamu Utsumi, Poços de Caldas - MG

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Data

2018

Orientador

Moreira, César Augusto

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Geologia - IGCE

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (inglês)

The mining activity is an agent of intense influence in the environment, since the mineral extraction entails in the physical-chemical instability of the rocks recently exposed to the atmospheric conditions. The formation of Acid Mine Drainage (AMD) is a frequent problem in mining sulphide rocks. The interaction between rainwater, oxygen in the atmosphere and sulfide contained in the rock results in the formation of sulfuric acid, which acidifies the surroundings and contributes to the mobility of heavy metals such as Fe, Mn, Zn, Cu, U, among others. The study was carried out in the geological context of the Maciço Alcalino de Poços de Caldas, and its objective was to identify the hydrogeological flow of the fractured rock mass that constitutes the NE open mining front of the Osamu Utsumi Mine (MOU), which exploited the uranium oxide associated to disseminated sulphides in the mid 90's, and today MOU presents a series of AMDs that prevent its decommissioning. A combined analysis of the geophysical methods of electroresistance and induced polarization associated with a structural analysis was used to delimit the saturated zones concomitants to the sulfide areas that originates the current AMD. A structural analysis of the massif indicated that its flow is associated with the presence of fracture connectivity. With the geophysical data collected in the field, profiles and block diagrams were elaborated and allowed the visualization and interpretation of the relations between the anomalous zones, so that the zones of low resistivity that presented values inferior to 126 Ω.m and the zones of high chargeability with values greater than 6.5 mV/V defined the sites of generation of AMD

Resumo (português)

A atividade mineira é um agente de intensa influência no meio ambiente, visto que a extração mineral acarreta na instabilidade físico-química das rochas recém expostas às condições atmosféricas. A formação de Drenagem Ácida da Mina (DAM) é uma problemática frequente em minerações de rochas sulfetadas. A interação entre a água da chuva, o oxigênio presente na atmosfera e o sulfeto contido na rocha resulta na formação de ácido sulfúrico, que acidifica o meio e contribui para a mobilidade de metais pesados como Fe, Mn, Zn, Cu, U, entre outros. Este estudo ocorreu no contexto geológico do Maciço Alcalino de Poços de Caldas, e teve como objetivo reconhecer o fluxo hidrogeológico do maciço rochoso fraturado que compõe a frente NE da lavra a céu aberto da Mina Osamu Utsumi (MOU), que explotou óxido de urânio associado a sulfetos disseminados em meados dos anos 90 e hoje a MOU apresenta geração de DAM que impede seu descomissionamento. A análise combinada dos métodos geofísicos de eletrorresistividade e polarização induzida associada à análise estrutural foi utilizada para delimitar as zonas saturadas concomitantes às áreas sulfetadas que dão origem à atual DAM. A análise estrutural do maciço indicou seu fluxo associado à presença de conectividade de fraturas. Com os dados geofísicos coletados em campo, foram elaborados perfis e bloco-diagramas que permitiram visualizar e interpretar as relações entre as zonas anômalas, de forma que as zonas de baixa resistividade que apresentaram valores inferiores a 126 Ω.m associada e as zonas de alta cargabilidade apresentaram valores superiores a 6,5 mV/V definiram os locais de geração de DAM

Descrição

Idioma

Português

Como citar

ARRUDA, Nathássia Moreira. Análise estrutural e geofísica em maciço fraturado da frente de lavra NE da mina Osamu Utsumi, Poços de Caldas - MG. 2018. 42 f. Trabalho de conclusão de curso (Geologia) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 2018.

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