Conhecimento e atitude dos profissionais da saúde sobre Infecção Sexualmente Transmissível com enfoque no HIV/aids
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Data
2023-11-22
Autores
Orientador
Andrade, Juliane
Coorientador
Santos, Lucas Cardoso dos
Pós-graduação
Curso de graduação
Botucatu - FMB - Enfermagem
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso restrito
Resumo
Resumo (português)
Introdução: Há fragilidades no conhecimento e atitude de profissionais ao abordar
as infecções sexualmente transmissíveis e aids. No que tange a fragilidade desse
fenômeno, discute-se os efeitos da discriminação, estigmatização, gerando o
afastamento de usuários, realçando a vulnerabilidade programática do serviço,
como já mencionado anteriormente. Objetivo: Analisar o conhecimento e atitude
dos profissionais da saúde de nível superior a respeito da temática de Infecção
Sexualmente Transmissível com enfoque no HIV e aids. Método: Trata-se de
estudo transversal que foi desenvolvido no interior paulista. Participaram todos os
profissionais da saúde que realizavam a gerência das unidades de saúde, como
também enfermeiras/os e médicas/os que realizavam assistência nestas unidades
na época da coleta de dados. Em relação à análise dos dados foi criado uma
consigna com apoio de referências e dos pesquisadores expertise para
classificação das respostas sobre conhecimento e atitude em suficiente e
insuficiente, gerando um banco binário das respostas. Resultados: O estudo com
130 profissionais de saúde, predominantemente mulheres. A maioria se identificou
como heterossexual e branca com médicos e enfermeiros como as profissões mais
representadas, sendo 76,9% em funções assistenciais. Cerca de 53,1% tinham
residência ou especialização, mas o conhecimento sobre Infecção Sexualmente
Transmissível especialmente HIV/aids, foi insatisfatório para 67,7%. Apesar disso,
houve conhecimento satisfatório referente a prevenção combinada, e a maioria
demonstrou conhecimento suficiente sobre Profilaxia Pré-Exposição e Profilaxia
Pós-Exposição. A maioria apresentou atitudes satisfatórias em relação a realização
de testagem, aconselhamento e longitudinalidade do cuidado. Conclusão: O
presente estudo detectou uma fragilidade no conhecimento dos profissionais da
Atenção Primária à Saúde principalmente referente às Infecção Sexualmente
Transmissível/HIV/aids. Quanto a atitude, esta foi da forma esperada para um
cuidado qualificado, apesar do afrouxamento na realização de Teste Rápido e no
cuidado longitudinal. Salienta-se que estes dados são relevantes para o
planejamento em saúde, fundamentalmente na educação permanente.
Resumo (inglês)
Introduction: There are weaknesses in the knowledge and attitudes of professionals
when addressing sexually transmitted infections and AIDS. Regarding the fragility of
this phenomenon, the effects of discrimination and stigmatization are discussed,
leading to the distancing of users and emphasizing the programmatic vulnerability of
the service, as mentioned earlier. Objective: To analyze the knowledge and attitudes
of higher-level healthcare professionals regarding the theme of Sexually Transmitted
Infection with a focus on HIV and AIDS. Method: This is a cross-sectional study
conducted in the interior of São Paulo, Brazil. All healthcare professionals who
managed health units, as well as nurses and doctors providing assistance in these
units at the time of data collection, participated. Regarding data analysis, a guideline
was created with the support of references and researchers' expertise to classify
responses on knowledge and attitudes as sufficient or insufficient, generating a binary
database of responses. Results: The study included 130 healthcare professionals,
predominantly women. Most identified as heterosexual and white, with doctors and
nurses being the most represented professions, accounting for 76.9% in healthcare
roles. Approximately 53.1% had residency or specialization, but knowledge about
sexually transmitted infections, especially HIV/AIDS, was unsatisfactory for 67.7%.
Nevertheless, there was satisfactory knowledge regarding combined prevention, and
the majority demonstrated sufficient knowledge about pre-exposure prophylaxis and
post-exposure prophylaxis. Most exhibited satisfactory attitudes towards testing,
counseling, and the continuity of care. Conclusion: This study identified a weakness in
the knowledge of Primary Health Care professionals, especially regarding Sexually
Transmitted Infection/HIV/AIDS. As for attitudes, these were as expected for quality
care, despite a lax approach to Rapid Testing and longitudinal care. It is emphasized
that these data are relevant
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português