Utilização de ferramentas de teleodontologia na atenção primária à saúde durante a pandemia de COVID-19
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Data
2024-10-25
Autores
Orientador
Tagliaferro, Elaine Pereira da Silva
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Araraquara - FOAR - Odontologia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso restrito
Resumo
Resumo (português)
Este estudo transversal teve como objetivo investigar a adoção de ferramentas de teleodontologia na Atenção Primária à Saúde (APS) durante a pandemia de COVID-19, bem como as variáveis associadas a essa prática. Os dados foram
coletados por meio de um questionário online semi estruturado enviado aos gestores municipais de saúde bucal no Brasil, abordando informações sobre o município, o perfil sociodemográfico dos gestores, a organização da atenção à saúde bucal e o uso de teleodontologia (desfecho). Foram utilizados testes de associação e regressão logística múltipla, com um nível de significância de 5%. A idade média dos participantes foi de 40 anos, sendo a maioria do sexo feminino (69,85%), com Pós-Graduação (68,92%) e exercendo exclusivamente atividades de gestão (63,48%). Cerca de metade dos participantes ocupava um cargo institucionalizado (50,33%), 45,15% recebiam gratificação e apenas 18,73% haviam recebidocapacitação ou treinamento para o cargo. A maioria dos municípios possuía Equipes de Saúde Bucal que planejavam suas ações (87,12%), mas não tinha Centro de Especialidades Odontológicas (69,59%). A prática de eleodontologia era inexistente em quase metade dos municípios (43,03%), seguida de prática em desenvolvimento/planejamento (28,42%), prática em implantação (17,53%) e prática consolidada (11,02%). Os municípios das regiões Norte (OR=1,847) ou Sul (OR=2,462) tinham uma probabilidade significativamente maior de não ter teleodontologia. Por outro lado, os municípios que realizavam atividades de planejamento em saúde bucal (OR=2,651) e cujos gestores haviam recebido capacitação ou treinamento prévio (OR=1,748) apresentavam uma probabilidade significativamente maior de adotar teleodontologia. Conclui-se que a prática de teleodontologia era inexistente em quase metade dos municípios brasileiros e estava associada à região geográfica, à capacitação prévia dos gestores e às atividades de planejamento das Equipes de Saúde Bucal.
Este estudo transversal teve como objetivo investigar a adoção de ferramentas de
teleodontologia na Atenção Primária à Saúde (APS) durante a pandemia de
COVID-19, bem como as variáveis associadas a essa prática. Os dados foram
coletados por meio de um questionário online semi estruturado enviado aos gestores
municipais de saúde bucal no Brasil, abordando informações sobre o município, o
perfil sociodemográfico dos gestores, a organização da atenção à saúde bucal e o
uso de teleodontologia (desfecho). Foram utilizados testes de associação e
regressão logística múltipla, com um nível de significância de 5%. A idade média dos
participantes foi de 40 anos, sendo a maioria do sexo feminino (69,85%), com
Pós-Graduação (68,92%) e exercendo exclusivamente atividades de gestão
(63,48%). Cerca de metade dos participantes ocupava um cargo institucionalizado
(50,33%), 45,15% recebiam gratificação e apenas 18,73% haviam recebido
capacitação ou treinamento para o cargo. A maioria dos municípios possuía Equipes
de Saúde Bucal que planejavam suas ações (87,12%), mas não tinha Centro de
Especialidades Odontológicas (69,59%). A prática de teleodontologia era inexistente
em quase metade dos municípios (43,03%), seguida de prática em
desenvolvimento/planejamento (28,42%), prática em implantação (17,53%) e prática
consolidada (11,02%). Os municípios das regiões Norte (OR=1,847) ou Sul
(OR=2,462) tinham uma probabilidade significativamente maior de não ter
teleodontologia. Por outro lado, os municípios que realizavam atividades de
planejamento em saúde bucal (OR=2,651) e cujos gestores haviam recebido
capacitação ou treinamento prévio (OR=1,748) apresentavam uma probabilidade
significativamente maior de adotar teleodontologia. Conclui-se que a prática de
teleodontologia era inexistente em quase metade dos municípios brasileiros e estava
associada à região geográfica, à capacitação prévia dos gestores e às atividades de
planejamento das Equipes de Saúde Bucal.
Resumo (inglês)
This cross-sectional study investigated the adoption of teledentistry tools in Primary Health Care (PHC) during the COVID-19 pandemic and the associated variables. Data were collected through a semi-structured online questionnaire sent to municipal oral health managers in Brazil, with information about the municipality, the sociodemographic profile of the managers, the organization of local oral health care, and teledentistry (outcome). We employed association tests and multiple logistic regression, with a significance level of 5%. The average age of participants was 40 years, with the majority being female (69.85%), having a postgraduate degree (68.92%), and exclusively engaged in managerial activities (63.48%). Approximately half of the participants held an institutionalized position (50.33%), 45.15% received additional remuneration, and only 18.73% received training or preparation. Most municipalities had Oral Health Teams that planned their actions (87.12%) and did not have Dental Specialties Centers (69.59%). The practice of teledentistry was non-existent in nearly half of the municipalities (43.03%), followed by those in development/planning (28.42%), implementation (17.53%), and consolidated practice (11.02%). Municipalities in the North (OR=1.847) or South (OR=2.462) regions were significantly more likely not to have teledentistry. Conversely, municipalities conducting oral health planning activities (OR=2.651) and whose managers reported prior training (OR=1.748) were significantly more likely to adopt teledentistry. We conclude that teledentistry practice was absent in nearly half of Brazilian municipalities and was associated with geographic region, prior manager training, and Oral Health Team planning activities.
Descrição
Idioma
Português
Como citar
Girasol JG. Utilização de ferramentas de teleodontologia na atenção primária à saúde durante a pandemia de COVID-19 [Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação em Odontologia]. Araraquara: Faculdade de Odontologia da UNESP; 2024.