Fatores associados à vaginose bacteriana em mulheres na menacme
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Data
2019-02-27
Autores
Orientador
Duarte, Marli Teresinha Cassamassimo
Coorientador
Pós-graduação
Programa de Residência em Saúde da Família da Faculdade de Medicina - FMB
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de residência
Direito de acesso
Acesso restrito
Resumo
Resumo (português)
Objetivo: determinar a prevalência e fatores associados à vaginose bacteriana em mulheres na menacme. Método: estudo transversal, descritivo e analítico desenvolvido no município de Botucatu/São Paulo com 315 mulheres. Os dados foram obtidos por aplicação de questionário e exame ginecológico com coleta de amostra vaginal para análise do padrão da microbiota vaginal empregando-se os critérios de Nugent et al. A associação entre variáveis independentes e o desfecho foi realizada por modelo de regressão logística múltiplo. Resultados: a prevalência de vaginose bacteriana foi de 32% e as variáveis associadas foram: não ter parceria [1,90(1,10-3,26), p=0,021], uso de ducha vaginal [4,74(2,30-9,78), p=0,000] e depilação parcial da região genital [3,24(1,04-10,12), p=0,043]. Conclusão: os achados apontam para a importância do rastreio deste agravo na rotina dos atendimentos ginecológicos. Sugere que a vaginose bacteriana possa ser de transmissão sexual e que profissionais de saúde devem orientar práticas de higiene íntima adequadas
Resumo (inglês)
Objective: To determine the prevalence and factors associated with bacterial vaginosis in women at menacme. Method: a cross-sectional, descriptive and analytical study developed in the city of Botucatu / São Paulo with 315 women. The data were obtained by applying a questionnaire and gynecological examination with vaginal sample collection to analyze the vaginal microbiota standard using the criteria of Nugent et al . The association between independent variables and the outcome was performed by multiple logistic regression model . Results: the prevalence of bacterial vaginosis was 32% and the associated variables were: no partner [1.90 (1.10-3.26), p = 0.021], use of vaginal douche [4.74 (2, 30-9,78), p = 0.000] and partial depilation of the genital region [3,24 (1,04-10,12), p = 0,043]. Conclusion: these findings point to the importance of the screening of this condition in the routine of gynecological care. It suggests that bacterial vaginosis can be sexually transmitted and that health professionals should guide appropriate intimate hygiene practices.
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português