Desenvolvimento de substratos condutores de biocelulose para aplicações em implantes de retina

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Data

2023-12-15

Orientador

Ribeiro, Sidney José Lima

Coorientador

Moura, Thales Reggiani

Pós-graduação

Curso de graduação

Araraquara - IQAR - Engenharia Química

Título da Revista

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

A retinite pigmentosa é a causa mais comum de cegueira hereditária, em que os cones e os bastonetes da retina acabam perdendo gradualmente suas funções. A partir desse problema, materiais e dispositivos capazes de substituir os fotorreceptores da retina e excitar seus neurônios de saída têm sido extensivamente investigados. Uma alternativa para o desenvolvimento desses implantes são os semicondutores metalorgânicos, que compreendem cristais individuais, pequenas moléculas e polímeros conjugados. Eles possuem propriedades optoeletrônicas semelhantes à dos semicondutores puramente inorgânicos, além de constituírem excelentes materiais biocompatíveis para aplicações biológicas. Para chegar a uma retina artificial baseada em semicondutores metalorgânicos, não é importante somente o estudo da interação destes compostos com sistemas biológicos, mas também a escolha de um substrato adequado que seja condutor, flexível e biocompatível. Para este fim, este projeto busca o desenvolvimento de substratos condutores biocompatíveis a partir da celulose bacteriana (CB) como substrato e semicondutores metalorgânicos como o KTCNQ (K-tetraciano-quinodimetano) e o AgTCNQ (Ag- tetraciano-quinodimetano), para a fabricação de dispositivos subretinianos implantáveis na camada dos fotorreceptores de pessoas portadoras de doenças degenerativas. Junto a isso, também fora sintetizados filmes contendo nanofios de prata (AgNW) como material condutor, a fim de se obter filmes com maior condutividade: filmes híbridos de BC/AgNW/AgTCNQ e compósitos de BC/AgNW/Poliestireno.

Resumo (inglês)

Retinitis pigmentosa is the most common cause of hereditary blindness, in which the cones and rods of the retina gradually lose their functions. Due to this problem, materials and devices capable of replacing the retina's photoreceptors and exciting their output neurons have been extensively investigated. An alternative for the development of these implants are metal-organic semiconductors, which comprise individual crystals, small molecules and conjugated polymers. They have optoelectronic properties similar to those of purely inorganic semiconductors, in addition to constituting excellent biocompatible materials for biological applications. To achieve an artificial retina based on metal-organic semiconductors, it is not only important to study the interaction of these compounds with biological systems, but also to choose a suitable substrate that is conductive, flexible and biocompatible. To that end, this project persuits to develop biocompatible conductive substrates using bacterial cellulose (CB) as a substrate and metal-organic semiconductors such as KTCNQ (K-tetracyano-quinodimethane) and AgTCNQ (Ag-tetracyano-quinodimethane), for the production of subretinal devices implantable in the photoreceptor layer of people with degenerative diseases. In addition, films containing silver nanowires (AgNW) as a conductive material were also synthesized, in order to obtain films with greater conductivity: hybrid films of BC/AgNW/AgTCNQ and composites of BC/AgNW/Polystyrene.

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Idioma

Português

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