Efeito antimicrobiano in vitro de terapias biológicas e não biológicas em microrganismos causadores de endometrite em éguas

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2023-02-14

Orientador

Canisso, Igor Frederico
Segabinazzi, Lorenzo Garrido Teixeira Martini

Coorientador

Pós-graduação

Biotecnologia Animal - FMVZ

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Resumo (português)

A endometrite é a principal causa de subfertilidade em éguas, podendo ser de origem infecciosa ou não infecciosa. O diagnóstico de endometrite se dá pela associação de diferentes técnicas a fim de identificar a presença de neutrófilos e de microrganismos nos casos infecciosos. O tratamento se dá por uma abordagem multimodal, sendo comumente associadas lavagens uterinas, agentes ecbólicos, anti-inflamatórios e antimicrobianos. Contudo, com o aumento de resistência antimicrobiana, o desenvolvimento de terapias alternativas às tradicionais se faz necessário, uma vez que, a utilização de antimicrobianos na rotina à campo promove o desenvolvimento de microrganismos multirresistentes. Assim, o presente trabalho, no capítulo 1 apresenta uma revisão bibliográfica ressaltando a endometrite, classificações, formas de diagnóstico e principais tratamentos, apresentando tratamentos alternativos às terapias tradicionais que possam evitar o desenvolvimento de microrganismos multirresistentes. Já, o capítulo 2 apresenta o artigo no qual foi testada a atividade antimicrobiana de terapias alternativas contra microrganismos causadores de endometrite em éguas. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito antimicrobiano in vitro de terapias alternativas (NTT) utilizadas na prática clínica contra microrganismos causadores de endometrite em éguas. O experimento foi dividido em terapias não-biológicas, sendo estas: Dimetilsulfóxido (DMSO), Peróxido de hidrogênio (H2O2), ringer ozonizado (O3, 60µg/ml de ozônio durante 10 minutos), Iodopovidona 4% (Iodine), e terapias biológicas: plasma rico em plaquetas (PRP, 1056±198 x103plaquetas/µl) e plasma pobre em plaquetas (PPP, 37±14 x103plaquetas/µl). Os microrganismos testados foram Escherichia coli (E.coli), Pseudomonas aeruginosa (Pseudo), Klebsiella pneumoniae (Kleb), Staphylococcus aureus (Staph), e Candida albicans (Candida). Dentre as terapias alternativas não-biológicas, a H2O2 apresentou os melhores efeitos inibitórios in vitro. Já, das terapias alternativas biológicas, o PRP foi mais eficiente quando comparado ao PPP. Assim, a H2O2 e o PRP apresentaram-se eficientes na inibição de microrganismos causadores de endometrite em éguas, contudo, estudos in vivo são necessários para avaliar o efeito clínico das terapias.

Resumo (inglês)

Endometritis is considered the leading cause of subfertility in mares, being infectious or non-infectious. The diagnosis of endometritis is done using different techniques to identify the presence of neutrophils and microorganisms on infectious cases. Treatment is based on a multimodal approach that commonly associates uterine lavage, ecbolic agents, anti-inflammatories and antibiotics. However, within high levels of antimicrobial resistance, new non-traditional therapies are necessary, once, indiscriminate use of antimicrobials in the field promotes multidrug-resistant microorganisms’ development. Thus, at the Chapter 1, it was performed a literature review, emphasizing the endometritis, classifications, diagnosis, treatments and alternative therapies that have been used to avoid antimicrobial resistance development. Besides that, on Chapter 2, there is an article where it was assessed the antimicrobial activity of alternative therapies against microorganisms that causes endometritis in mares. This study aimed to assess the in vitro antimicrobial effect of alternative therapies (NTT) that are commonly used to treat infectious endometritis. The experiment was subdivided in non-biological therapies as: Dimethylsulfoxide (DMSO), Hydrogen Peroxide (H2O2), ozonated ringer (O3, 60μg/ml of ozone for 10 minutes), Povidone-iodine 4% (Iodine); and biological therpaies: platelet-rich (PRP, 1056±198 x103platelets/μl) and platelet-poor plasma (PPP, 37±14 x103platelets/μl). The microorganisms that were tested were: Escherichia coli (E.coli), Pseudomonas aeruginosa (Pseudo), Klebsiella pneumoniae (Kleb), Staphylococcus aureus (Staph), and Candida albicans (Candida). Of non-biological alternative therapies, H2O2 presented the best in vitro inhibitory effects, and of biological alternative therapies, PRP was more effective when compared with PPP. Thus, H2O2 and PRP presented good in vitro effects to inhibit microorganisms causing endometritis in mares, however, in vivo studies are necessary to evaluate the clinical effect of each therapy.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

Itens relacionados