Padrões de troca foliar e frutificação: relações e consequências para a dispersão de sementes

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Data

2019

Orientador

Staggemeier, Vanessa Graziele
Camargo, Maria Gabriela Gutierrez de

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Ciências Biológicas - IBRC

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (inglês)

Not available

Resumo (português)

A observação das fases vegetativas (produção e queda de folhas) e reprodutivas (produção de botões, flores e frutos) das plantas faz parte do campo de estudo da Fenologia, que identifica, quantifica e analisa essas fases. As épocas de reprodução e vegetativas são influenciadas por estímulos abióticos como variações de temperatura, duração do dia, precipitação e/ou estímulos bióticos via polinizadores, dispersores de sementes, herbívoros e predadores. Por exemplo, o aparecimento de folhas novas em vegetações sazonais está associado ao início das primeiras chuvas assim como a queda de folhas está associada aos períodos de estiagem. Os padrões reprodutivos podem variar de acordo com as características de história de vida das espécies, por exemplo, espécies que dependem do vento para a dispersão de seus diásporos tenderão a frutificar na estação mais seca. Embora a relação entre as fenofases e o clima tenha sido testada em muitos estudos, a relação entre fenofases vegetativas e reprodutivas tem sido pouco abordada na literatura. Alguns estudos sugerem que a interação entre as fenofases pode estar associada às síndromes de polinização das flores, ou dispersão de sementes das espécies. Assim, o objetivo deste estudo é testar duas hipóteses: (1) espécies anemocóricas frutificam durante o período de queda foliar pois a dispersão dos frutos é facilitada pela queda das folhas; e (2) espécies zoocóricas frutificam após o período de renovação das folhas da copa pois o contraste dos frutos maduros com a folhagem madura aumenta as chances de dispersão. A vegetação escolhida para esse estudo foi o cerrado sensu stricto, situada em uma reserva particular no município de Itirapina, São Paulo, Brasil. A série temporal estudada abrangeu 12 meses de observações mensais efetuadas no ano de 2005 pelo Laboratório de Fenologia do Departamento de Botânica da UNESP de Rio Claro. As análises aqui...

Descrição

Idioma

Português

Como citar

MATTOS, Pedro. Padrões de troca foliar e frutificação: relações e consequências para a dispersão de sementes. 2019. 31 f. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Ciências Biológicas) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências (Campus de Rio Claro), 2019.

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