Manejo de animais selvagens de estimação
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Data
2013
Orientador
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho apresentado em evento
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Os animais selvagens nativos ou exóticos, tanto de forma legalizada como ilegal, são frequentemente mantidos em ambiente domiciliar como animal de estimação. A maioria de suas enfermidades ocorre em consequência da falta de conhecimento e conscientização dos proprietários a respeito da alimentação, manejo sanitário e ambiental adequados. Compreende-se que as atribuições do médico veterinário especializado em animais selvagens não se limitam ao atendimento ambulatorial. Elas estendem-se à difusão do conhecimento aos proprietários, a fim de prevenir a ocorrência de enfermidades e agravar quadros já existentes. O objetivo do projeto inicialmente foi verificar as origens das afecções dos animais atendidos, para posterior divulgação e orientação à comunidade. Durante o período de 12 meses (janeiro a dezembro/2012), os animais selvagens atendidos no SeMAS-HVGLN da FCAV/Unesp foram submetidos ao exame semiológico pela residente, pós-graduandos e professora deste serviço, acompanhados dos graduandos integrantes do Grupo de Estudos de Animais Selvagens (GEAS) da FCAV/Unesp, envolvidos no projeto. No decorrer do atendimento clínico os proprietários foram orientados quanto ao manejo adequado de seus animais, ao espaço, alimento e higiene necessários. No decorrer janeiro a dezembro de 2012, foram realizados 280 atendimentos, entre consultas, internações e retornos, sendo 64 animais provenientes de vida livre, quatro de zoológicos, 14 de criadouros e 161 de proprietários particulares. As causas de afecções mais frequentes foram: traumas (34,78%) causados por ataque de contactantes, atropelamentos, quedas, compressão. Seguidos de problemas induzidos por manejos inadequados: nutricional (19,25%), sanitário (11,2%) e ambiental (10,55%) e outros (24,22%) (sinais clínicos inespecíficos). Relatou-se em estudos anteriores com aves e répteis que a maioria das afecções são decorrentes de erros de manejo (CANDIOTO et al., 2010; WERTHER et al., 2013). Quanto à extensão no âmbito interno da universidade, foram orientados, ao longo do ano, estagiários de instituições públicas e particulares do Brasil (17) e do exterior (2); alunos de graduação (16), pós-graduação (3) e residência (2), que puderam aproveitar a oportunidade de manusear os animais, identificar suas alterações, acompanhar o atendimento clínico e vivenciar o contato direto com os proprietários. As orientações passadas aos proprietários (importância da posse responsável de animais selvagens, aquisição aquisição legalizada, manejo adequados para cada espécie) foram bem recebidas e na sua grande maioria acatadas. Dessa maneira o projeto atende, no âmbito externo, à comunidade, educando para obter uma melhor qualidade de vida dos animais selvagens de estimação.
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português
Como citar
CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 7., 2013, Águas de Lindólia. Anais... São Paulo: PROEX; UNESP, 2013, p. 09710