O pensamento de Celso Furtado e o papel do Estado como agente do desenvolvimento: Comissão para o Plano de Ação do Governo - COPAG

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Data

2024-04-30

Orientador

Biason, Rita de Cássia

Coorientador

Pós-graduação

História - FCHS 33004072013P0

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Tese de doutorado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

A proposta desse trabalho permeará sobre a releitura da teoria furtadiana produzida na década de 1980, desenvolvidas em sua terceira fase de pensamento, fazemos referência às obras “A nova dependência, dívida externa e monetarismo” (1982), “Não à recessão e ao desemprego” (1983) e “Cultura e desenvolvimento em época de crise” (1984). Teoria furtadiana, no qual preconizava a construção de um projeto de Nação pautado no desenvolvimentismo, fora das limitações das perspectivas do velho desenvolvimento dependente associado e que se esboçavam no país, ao longo de duas décadas durante o regime fechado. Nesse sentido, acreditamos na importância de tecermos um paralelo ao efetuarmos releitura das obras de Celso Furtado, diante das propostas da Comissão para o Plano de Ação do Governo (COPAG), para entendermos sobre o problema de maior envergadura do país, no qual, repousaria sobre a manutenção de projetos políticos de poder e não sobre a questão estrutural do desenvolvimentismo nacional. E, será, nessa fase, em que Furtado fará um regresso ao passado enquanto ajuste de contas com a memória (a sua) e a todo arcabouço teórico desenvolvido pelos desenvolvimentistas cepalinos, como meio de demonstrar o resultado de uma teoria que sempre almejou um ajuste de contas com o passado de estruturas anacrônicas econômicas e políticas e que entravavam a passagem para o desenvolvimento no Brasil, no qual, no seu regresso do exilo, ao se propor em desenvolver os trabalhos conjuntos com a COPAG, perceberia, que os resultados dessa comissão, não delimitaria, o projeto político de poder historicamente constituído ao longo da história republicana no Brasil.

Resumo (inglês)

This work proposes a reexamination of the furtadiana theory produced in the 1980s, developed during its third phase of thought, referring to the works “A nova dependência, dívida externa e monetarismo” (1982), “Não à recessão e ao desemprego” (1983) e “Cultura e desenvolvimento em época de crise” (1984). The furtadiana theory advocated the construction of a Nation's project based on developmentalism, beyond the limitations of the perspectives of the old associated dependent development that were outlined in the country over two decades during the closed regime. In this sense, we believe in the importance of drawing a parallel when reinterpreting the works of Celso Furtado, considering the proposals of the Commission for Government Action Plan (COPAG), to understand the most significant problem in the country, which lies not only in maintaining political power projects but also in the structural issue of national developmentalism. It will be in this phase that Furtado revisits the past as a settling of accounts with memory (his own) and the entire theoretical framework developed by the CEPAL development economists, aiming to demonstrate the outcome of a theory that always sought a settlement with the past of anachronistic economic and political structures that hindered the path to development in Brazil. In his return from exile, as he proposed to collaborate on joint work with COPAG, he realized that the results of this commission would not delineate the historically established political project of power throughout the republican history in Brazil.

Resumo (espanhol)

Este trabajo propone una relectura de la teoría furtadiana producida en la década de 1980, desarrollada en su tercera fase de pensamiento, haciendo referencia a las obras “A nova dependência, dívida externa e monetarismo” (1982), “Não à recessão e ao desemprego” (1983) e “Cultura e desenvolvimento em época de crise” (1984). La teoría furtadiana abogaba por la construcción de un proyecto nacional basado en el desarrollismo, más allá de las limitaciones de las perspectivas del antiguo desarrollo dependiente asociado que se delinearon en el país durante dos décadas durante el régimen cerrado. En este sentido, creemos en la importancia de establecer un paralelo al reinterpretar las obras de Celso Furtado, a la luz de las propuestas de la Comisión para el Plan de Acción del Gobierno (COPAG), para comprender el problema más importante del país, que radica no solo en el mantenimiento de proyectos políticos de poder, sino también en el problema estructural del desarrollismo nacional. Será en esta fase en la que Furtado revisitará el pasado como un ajuste de cuentas con la memoria (la suya) y todo el marco teórico desarrollado por los economistas del desarrollo de la CEPAL, con el objetivo de demostrar el resultado de una teoría que siempre buscó saldar cuentas con el pasado de estructuras económicas y políticas anacrónicas que obstaculizaban el camino hacia el desarrollo en Brasil. A su regreso del exilio, al proponer colaborar en trabajos conjuntos con la COPAG, se dio cuenta de que los resultados de esta comisión no delimitarían el proyecto político de poder históricamente establecido a lo largo de la historia republicana de Brasil.

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Português

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