Expansão e consolidação do complexo patogênico do dengue no Estado de São Paulo: difusão espacial e barreiras geográficas
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Data
2016-05-02
Autores
Orientador
Guimarães, Raul Borges
Coorientador
Pós-graduação
Geografia - FCT
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Tese de doutorado
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (português)
Trinta anos após sua reemergência o dengue se encontra presente em aproximadamente todo o país. Devido às características sociais e ambientais, quase toda a extensão território nacional é propicio ao desenvolvimento da doença. Porém, existem alguns clusters de municípios que nunca notificaram casos autóctones ou que possuem taxas e casos muito abaixo da média. Esses municípios estão aglomerados em áreas com características (sociais e ambientais) semelhantes, evidenciando algum fato geográfico que impede ou limita a expansão/consolidação da doença naquela área. Propomos denominar essas áreas de barreiras geográficas de difusão, que dificultam ou impedem a transmissão do dengue nesses referidos clusters. As barreiras seriam componentes do Complexo Patogênico do Dengue, juntamente com as áreas nucleares e franjas, conformariam essa área de transmissão estável. Os complexos patogênicos foram definidos por Max Sorre (1933) e são constituídos pela extensão estável dos entes da cadeia epidemiológica de uma doença. Definimos como recorte empírico o estado de São Paulo. Como hipótese da pesquisa, aventamos que na análise da ampliação e consolidação do complexo patogênico do dengue no estado de São Paulo as barreiras geográficas de difusão do são formadas em relação aos determinantes socioespaciais em múltiplas escalas espaciais e temporais, modulando o processo de difusão da doença. O objetivo geral consiste em compreender o processo de ampliação e consolidação do complexo patogênico do dengue no estado de São Paulo e sua relação com a difusão espacial e as barreiras geográficas. Para tanto foi mapeada a difusão de vetores, da doença e mapeado o complexo no estado de São Paulo.
Resumo (inglês)
Thirty years after re-emerging dengue fever is already present in most parts of Brazil. Due to its environmental and social characteristics, almost the entire extension of national territory is propitious to the development of the disease. However, there are some municipalities’ clusters that have never notified autochthonous cases or that have rates and cases far below average. These municipalities’ clusters are in areas with similar environment and social characteristics, highlighting some geographic factor that prevents or limits the expansion/consolidation of the disease in that area. We propose nominate such areas as diffusion barriers, that difficult or blocks dengue transmission in these clusters. The barriers are components of the Dengue’s Pathogenic Complex, along with fringes and core areas, which conforms the stable transmission area. Defined by Max Sorre (1933), the Pathogenic Complex constitutes the stable spatial extension of a diseases transmission chain. We defined Sao Paulo state as the study area of the thesis. As hypothesis, we defined that in the analysis of the expansion and consolidation of the dengue fevers pathogenic complex in the Sao Paulo State the diffusion barriers are formed in relationship to the socio-spatial determinants in multiple temporal and spatial scales, modulating the diseases diffusion process. The aim of the thesis consists in comprehend the expansion and consolidation of dengue fevers pathogenic complex in Sao Paulo state and its relationship with spatial diffusion and geographical barriers. To achieve this aim we mapped and modelled the vector and the disease diffusion and propose a synthesis cartography of the pathogenic complex.
Descrição
Idioma
Português