Avaliação das repercussões do tratamento para câncer invasor do colo uterino no assoalho pélvico

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Data

2007-08-31

Orientador

Silva Filho, Agnaldo Lopes da
Traiman, Paulo

Coorientador

Pós-graduação

Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Avaliar a prevalência de disfunções do assoalho pélvico após o tratamento de carcinoma invasor de colo uterino. Uma amostra de sessenta mulheres submetidas á histerectomia radical (n=20), radioterapia exclusiva (n=20) ou quimiorradiação (n=20) foram incluídas para análise. As funções de assoalho pélvico foram avaliadas por meio de questionários e avaliação física após, pelo menos, 6 meses do final do tratamento. A análise estatística realizada foram os testes de Mann-Whitney, kruskal-Wallis, Wilcoxon, Qui-quadrado quando apropriados. O p<0,05 foi considerado significativo. A idade variou de 28 a 75 anos (52,5 l 9,3 anos). O estádio clínico do tumor (FIGO) foi I em 25 casos (41,67%), II em 12 (20%), III em 22 (36,67%) and IV em 1 caso (1,67%). Os grupos foram semelhantes em relação a idade, paridade, menopausa e IMC. O comprimento vaginal foi menor em pacientes submetidas à radioterapia ou quimiorradiação quando comparadas com o grupo de histerectomia radical (5,5l1,9, 5,3l1,5 versus 7,4l1,1 cm, respectivamente; p<0,001). Não houve diferença em relação à incontinência urinária de esforço (p=0,56), urgência (p=0,44), urgeincontinência (p=0,54) e noctúria (p=0,53). Vida sexual ativa foi mais freqüente nas mulheres submetidas à cirurgia (90%) quando comparadas com o grupo da radioterapia (50%) e quimiorradiação (50%) (p=0,01). A dispareunia foi maior no grupo da radioterapia exclusiva, seguida da quimiorradiação e da histerectomia radical (p=0.021). O grupo da quimiorradiação apresentou maior freqüência evacuatória/dia (p<0.001) e a presença de diarréia foi menor no grupo da histerectomia radical (p=0.025), nos outros dois grupos foi semelhante. As disfunções do assoalho pélvico são comuns após o tratamento para carcinoma invasor de colo uterino. A radioterapia e a quimiorradiação são mais associadas às limitações...

Resumo (inglês)

This study was undertaken to evaluate the prevalence of pelvic floor dysfunction following treatment for invasive carcinoma of the cervix. Sixty patients submitted to radical hysterectomy (n=20), radiotherapy (n=20) or chemoradiation (n=20) were included for analysis. Pelvic floor function was assessed by questionnaires and physical examination at least 6 months after the treatment has finished. Main outcome measures were urinary, intestinal and sexual functions and vaginal length. Data of patients were collected prospectively. Statistical analysis was performed using oe2 , Mann- Whitney, Kruskal-Wallis and Wilcoxon as appropriate. P-value< 0.05 was significantly. The age of patients ranged from 28 to 75 years old (52.5 l 9.3 years). Tumor staging (FIGO) was I in 25 cases (41.67%), II in 12 (20%), III in 22 (36.67%) and IV in 1 case (1.67%). Vaginal length was shorter in the patients submitted to radiotherapy or chemoradiation compared to radical hysterectomy group (5.5l1.9, 5.3l1.5 versus 7.4l1.1 cm; p<0.001). There were no differences regarding stress incontinence (p=0.56), urgency (p=0.44), urgeincontinence(p=0.54) and nocturia (p=0.53). Active sexual life was significantly higher in women submitted to surgical treatment (p=0.01), and dyspareunia was higher in the group of radiotherapy (p=0.021). The bowel frequency was higher in group of patients submitted to chemoradiation (p=0.025). Pelvic floor dysfunctions are common after treatment for invasive cervical carcinoma. Radiotherapy and chemoradiaiton are more associated to a limitation in sexual activity and bowel dysfunction than surgery.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

NORONHA, Alessandra Ferreira de. Avaliação das repercussões do tratamento para câncer invasor do colo uterino no assoalho pélvico. 2007. 72 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu, 2007.

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