Dengue em Presidente Prudente e suas correlações socioeconômicas
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Data
2024-12-05
Autores
Orientador
Flores, Edilson Ferreira
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Presidente Prudente - FCT - Estatística
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (português)
A dengue representa um dos maiores problemas de saúde pública atualmente,
especialmente no município de Presidente Prudente – SP, onde há uma significativa
incidência da doença. Dado o histórico de surtos do município, torna-se essencial
compreender como a doença se distribui espacialmente e quais fatores influenciam
essa distribuição, especialmente os socioeconômicos, para embasar estratégias
eficazes de prevenção e controle.
Este estudo teve como objetivo investigar a relação entre a distribuição espacial
da dengue e o perfil econômico dos residentes das áreas mais afetadas. Para isso,
foram utilizadas técnicas de análise espacial, como o estimador de Kernel, para
identificar áreas com maior concentração de casos, e o Índice de Moran, para avaliar
padrões de autocorrelação espacial. Além disso, foram aplicados métodos de
correlação para verificar associações entre a incidência de dengue e a presença de
domicílios com rendimentos mensais nas faixas de mais de 1 até 2 salários-mínimos
e mais de 5 até 10 salários-mínimos.
Os resultados mostraram correlação significativa entre áreas de baixa renda e
maior concentração de casos de dengue, evidenciando a vulnerabilidade
socioeconômica como fator na propagação da doença. Observou-se que as regiões
periféricas, onde há maior densidade de domicílios com rendimentos mais baixos,
apresentaram maior incidência da dengue, enquanto as áreas centrais, com maior
concentração de domicílios de alta renda, registraram menor impacto.
Conclui-se que a análise espacial e socioeconômica contribuiu
significativamente para o entendimento da dinâmica da dengue em Presidente
Prudente, oferecendo subsídios valiosos para a formulação de estratégias mais
equitativas e eficazes de enfrentamento da doença.
Resumo (inglês)
Dengue is one of the most significant public health challenges today, particularly
in Presidente Prudente – SP, which faces a high incidence of the disease. Given the
municipality's history of outbreaks, it is essential to understand how the disease is
spatially distributed and what factors influence this distribution, especially
socioeconomic ones, to inform effective prevention and control strategies.
This study aimed to investigate the relationship between dengue's spatial
distribution and the economic profile of residents in the most affected areas. Spatial
analysis techniques, such as the Kernel density estimator, were used to identify areas
with higher case concentrations, and the Moran's Index to assess spatial
autocorrelation patterns. Additionally, correlation methods were applied to explore
associations between dengue incidence and the presence of households with monthly
incomes ranging from more than 1 to 2 minimum wages and from more than 5 to 10
minimum wages.
The results revealed a significant correlation between low-income areas and
higher concentrations of dengue cases, highlighting socioeconomic vulnerability as a
factor in disease propagation. Peripheral regions, where low-income households are
denser, showed higher dengue incidence, while central areas with a higher
concentration of high-income households were less affected.
It is concluded that spatial and socioeconomic analysis significantly contributed
to understanding dengue dynamics in Presidente Prudente, offering valuable insights
for the formulation of more equitable and effective strategies to combat the disease.
Descrição
Idioma
Português
Como citar
ROCHA, Raquel Ribeiro. Dengue em Presidente Prudente e suas correlações socioeconômicas. Orientador: Edilson Ferreira Flores. 2024. 75 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Estatística) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2024.