As Big Techs e os limites do capital.
dc.contributor.advisor | Narita, Felipe Ziotti [UNESP] | |
dc.contributor.author | Silva, Vitor Hugo Cordeiro [UNESP] | |
dc.contributor.institution | Universidade Estadual Paulista (Unesp) | |
dc.date.accessioned | 2024-12-02T18:24:18Z | |
dc.date.available | 2024-12-02T18:24:18Z | |
dc.date.issued | 2024-11-25 | |
dc.description.abstract | O presente trabalho aborda as transformações do modo de produção capitalista, em especial os processos de deslocamento geográfico de capital em prol de um fluxo mais flexível de acumulação, com enfoque nas figuras jurídicas das sociedades anônimas e nas Big Techs, analisando a influência das novas tecnologias nesse contexto. A pesquisa tem como objeto principal investigar como as Big Techs se lançaram ao topo do Capitalismo financeiro, assumindo o papel de liderança não-eleita nos âmbitos social, econômico e político, especialmente em decorrência da crise pandêmica que catalisou a hiper-dependência tecnológica em ampla escala. A metodologia adotada é a análise documental dos formulários de divulgação de resultados ao mercado (formulários 10-K) das catorze maiores empresas de tecnologia com sede nos Estados Unidos, buscando compreender a apresentação de resultados e as escolhas linguísticas utilizadas. As companhias foram selecionadas a partir do ranqueamento Global 2000, divulgado anualmente pela revista Forbes, e tiveram como recorte temporal os formulários referentes aos anos-exercícios de 2021 e 2022, considerando tais períodos como os primeiros resultados integralmente divulgados após o início da pandemia do COVID-19 em 2020. A análise dos resultados das Big Techs ateve-se a dois critérios objetivos em planos de origem diferentes, sendo o primeiro de natureza contábil-financeira (os valores indicados a título de “vendas líquidas” pelas empresas) e o segundo situado no campo da relação capital-trabalho (número total de empregados diretos contratados). Os resultados parciais indicam que as empresas de tecnologia obtiveram resultados financeiros expressivos nos períodos pós-pandêmicos, impulsionados diretamente por uma abrupta e urgente demanda de grande parte do sistema produtivo por processos tecnológicos capazes de flexibilizar e amenizar os efeitos limitantes, principalmente geográficos, da crise de saúde global. | pt |
dc.description.abstract | This paper addresses the transformations of capitalist mode of production, particularly the processes of geographical capital circulation in favor of a more flexible accumulation flow, focusing on the legal entities of joint-stock companies and Big Tech firms, analyzing the influence of new technologies in this context. The research aims to investigate how Big Tech firms rose to the top of financial capitalism, assuming a de facto leadership role in social, economic, and political spheres, especially due to the pandemic crisis that accelerated widespread technological dependence. The methodology employed involves document analysis of market disclosure forms (10-K forms) from the fourteen largest technology companies headquartered in the United States, aiming to understand result presentations and linguistic choices. Companies were selected based on the annual Global 2000 rankings by Forbes, with the timeframe focused on 2021 and 2022 fiscal years, considered as the first fully disclosed results post the onset of the COVID-19 pandemic in 2020. The analysis of Big Tech results focused on two specific criteria from different origins: firstly, accounting and financial values termed as "net sales" by the companies; and secondly, within the capital-labor relationship, the total number of directly employed workers. Preliminary findings indicate that technology companies achieved significant financial outcomes in the post-pandemic periods, directly propelled by a sudden and urgent demand from much of the production system for technological processes capable of flexing and mitigating the limiting effects, primarily geographic, of the global health crisis. | en |
dc.identifier.capes | 33004072069P5 | |
dc.identifier.citation | SILVA, Vitor Hugo Cordeiro. As big techs e os limites do capital. Orientador: Felipe Ziotti Narita. 2024. 114 f. Dissertação (Mestrado em Planejamento e Análise de Políticas Públicas) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Franca, 2024. | pt |
dc.identifier.lattes | https://lattes.cnpq.br/1131051874399147 | |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/11449/258495 | |
dc.language.iso | por | |
dc.publisher | Universidade Estadual Paulista (Unesp) | |
dc.rights.accessRights | Acesso aberto | pt |
dc.subject | Big Techs | pt |
dc.subject | Deslocamento de capital | pt |
dc.subject | Acumulação | pt |
dc.subject | Financeirização | pt |
dc.subject | Inovação | pt |
dc.subject | Big Techs | en |
dc.subject | Capital circulation | en |
dc.subject | Accumulation | en |
dc.subject | Innovation | en |
dc.subject | Financialization | en |
dc.title | As Big Techs e os limites do capital. | pt |
dc.title.alternative | Big Techs and the limits of capital. | en |
dc.type | Dissertação de mestrado | pt |
unesp.campus | Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Franca | pt |
unesp.embargo | Online | pt |
unesp.examinationboard.type | Banca pública | pt |
unesp.graduateProgram | Planejamento e Análise de Políticas Públicas - FCHS | pt |
unesp.knowledgeArea | Desenvolvimento social | pt |
unesp.researchArea | Instituições, cidadania e políticas sociais | pt |
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