Confiabilidade de um teste para avaliar resistência muscular localizada em músculos extensores de joelho com tubos elásticos e dinamômetro isocinético
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Data
2017-03-23
Autores
Orientador
Pastre, Carlos Marcelo
Coorientador
Pós-graduação
Fisioterapia - FCT
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Dissertação de mestrado
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (português)
Introdução: Testes confiáveis que sejam capazes de mensurar a resistência são importantes ferramentas no contexto clínico, auxiliando nos processos de avaliação física e progressão no quadro clínico de pacientes submetidos ao treinamento resistido e reabilitação física. Uma alternativa que têm crescente popularidade é a utilização de tubos elásticos. Os dispositivos elásticos se destacam pelo fácil manuseio, baixo custo, praticidade e viabilidade de uso. Por outro lado, sendo o dinamômetro isocinético, um equipamento considerado “padrão ouro” em testes de habilidades físicas, considerou-se pertinente a inserção de avaliação do método proposto também neste equipamento, a fim de analisar os desfechos em ambas estratégias utilizadas. Objetivos: Avaliar a confiabilidade teste-reteste do teste de resistência a fadiga muscular localizada (TRF) em duas ferramentas tubos elásticos e dinamômetro isocinético. Métodos: Foram recrutados jovens saudáveis, do sexo masculino, com idades entre 18 e 30 anos para participarem do estudo, que foram divididos em dois grupos: resistência elástica (GRE) e dinamômetro isocinético (GRI). Um total de 179 participantes concluíram o estudo (GRE n=81; GRI n=98). Ambos os grupos realizaram três etapas prévias ao teste intituladas: orientação, apresentação de cargas e familiarização aos equipamentos. Posteriormente, os participantes realizaram o TRF, em duas ocasiões, com intervalo de sete dias entre elas. As análises de confiabilidade foram realizadas por meio do coeficiente de correlação intraclasse (ICC) com intervalo de confiança de 95% e erro típico da medida (ETM) também expresso em coeficiente de variação (CV). Resultados: No GRE a confiabilidade relativa reportou confiabilidade moderada (tempo: ICC=0,66, 95% IC [0,50; 0,76], CV (%)=9,34; repetição: ICC=0,61, 95% IC [0,46; 0,73], CV (%)=13,66; ritmo: ICC=0,52, 95% IC [0,35; 0,67], CV (%)=10,29). No GRI foram verificados baixos valores de confiabilidade relativa para as variáveis de referência (tempo: ICC=0,22, 95% IC [0,02; 0,40]; repetição: ICC=0,22, 95% IC [0,03; 0,40]) e valores de confiabilidade absoluta (tempo: CV (%)=14,56; repetição: CV (%)=16,23). Por outro lado, foram verificados melhores índices de confiabilidade para as variáveis de controle, caracterizadas pelo ritmo e trabalho (ritmo: ICC=0,69, 95% IC [0,56; 0,78], CV (%)=5,47; trabalho: ICC=0,70, 95% IC [0,59; 0,79], CV (%)=14,10). Conclusão: A partir dos achados, conclui-se que o modelo proposto obteve confiabilidade aceitável em tubos elásticos e baixa no dinamômetro isocinético.
Resumo (inglês)
Introduction: Reliable tests that are capable of measuring resistance are important tools in the clinical context, assisting with the physical evaluation and progression of patients submitted to resistance training and physical rehabilitation. An alternative method with increasing popularity is the use of elastic bands, because they are easy to handle, have low cost, feasibility and practicality. On the other hand, the isokinetic dynamometer is considered the "gold standard" for physical skills tests, and we considered pertinent to reproduce physical skills test also with this equipment, to analyze the outcomes. Objective: To analyze the testretest reliability of the localized muscle fatigue resistance test (TRF) using elastic bands and an isokinetic dynamometer. Methods: A total of healthy young adults were recruited to participate in the study, and were divided into two groups: elastic resistance (GRE) and isokinetic dynamometer (GRI). A total of 179 participants completed the study (GRE n = 81; GRI n = 98) The two groups performed four sessions prior to the test, as follows: orientation, presentation of loads, equipment adaptation, and test. Participants performed TRF in two occasions, with a seven-day interval between sessions. We used the intraclass correlation coefficient (ICC) with 95% confidence interval, typical measurement error (ETM) and coefficient of variation (CV) expressed as percentage, to verify the reliability of the tests. Results: In the GRE, the relative reliability reported moderate reliability (time: ICC = 0.66, 95% CI [0.50, 0.76], CV (%) = 9.34, repetition: ICC = 0.61, 95 % IC = 0.46, 0.73], CV (%) = 13.66, rhythm: ICC = 0.52, 95% CI [0.35, 0.67], CV (%) = 10.29). In the GRI, low values of relative reliability were observed for the reference variables (time: ICC = 0.22, 95% CI [0.02, 0.40], repetition: ICC = 0.22, 95% CI [ 03; 0,40]) and absolute reliability values (time: CV (%) = 14.56; repetition: CV (%) = 16,23). On the other hand, better reliability indices were verified for the control variables, characterized by rhythm and work (rhythm: ICC = 0.69, 95% CI [0.56; 0.78], CV (%) = 5, 47: work: ICC = 0.70, 95% CI [0.59, 0.79], CV (%) = 14.10). Conclusion: According to our findings, we concluded that the proposed model obtained acceptable reliability using elastic bands and low reliability in the isokinetic dynamometer.
Descrição
Idioma
Português