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Influência da pré-eclâmpsia na capacidade funcional de exercício

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Orientador

Peraçoli, José Carlos
Godoy, Irma de

Coorientador

Pós-graduação

Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Gestantes com pré-eclâmpsia apresentam alterações nas vias aéreas superiores e no sistema cardiovascular quando comparadas com gestantes normais. O objetivo do presente estudo foi avaliar as pressões respiratórias máximas, a espirometria e a capacidade funcional de exercício em gestantes com pré-eclâmpsia, através de manovacuometria, espirometria e teste de caminhada de seis minutos. Foram avaliadas 74 gestantes, sendo 37 normais (controle) e 37 com pré-eclâmpisa, entre estas 16 com préeclâmpsia leve e 21 com pré-eclâmpsia grave. As pressões respiratórias máximas e a maioria das variáveis espirométricas foram semelhantes entre os grupos pré-eclâmpsia e controle, exceto o maior volume minuto [14 (12; 16) x 12 (10; 14)] e menor capacidade vital forçada [100 (97; 106) x 106 (98; 111)] verificados no grupo pré-eclâmpsia, quando comparado com o grupo controle, respectivamente. A capacidade funcional de exercício representada pela distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos foi menor no grupo pré-eclâmpsia (421±59 m) quando comparado com o grupo controle (497± 39 m). A análise de regressão múltipla identificou a presença de pré-eclâmpsia e a capacidade vital forçada como preditores da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (R2= 98,5%). Conclui-se que, a pré-eclâmpsia está associada com menor tolerância ao exercício, quando avaliada pelo teste de caminhada de seis minutos. Apenas dois parâmetros espirométricos, volume minuto e capacidade vital forçada, apresentaram alterações significativas no grupo com pré-eclâmpsia, sendo que a capacidade vital forçada influenciou no desempenho durante o exercício. A pré-eclâmpsia não interfere nas funções musculares respiratórias representadas pelas pressões inspiratória e expiratória máximas.

Resumo (inglês)

Pregnants with pre-eclampsia present upper airway and cardiovascular dysfunctions when compared with healthy pregnants. The aim of the current study was to assess maximal respiratory pressures, spirometry and functional exercise capacity in pregnants womem with pre-eclampsia, by evaluation of manovacuometer, spirometry and six-minute walk test. Seventy-four pregnants were evaluated, 37 healthy (control) and 37 with preeclampsia: 16 with mild and 21 with severe pre-eclampsia. Maximal respiratory pressures and most of spirometrics variables were similar between pre-eclampsia and control groups, exception the higher minute ventilation [14 (12;16) x 12 (10;14)] and the minimal forced vital capacity [100 (97;106) x 106 (98;111)] observed in pre-eclampsia compared with control group, respectively. Functional exercise capacity represented by the distance performed for the six-minute walk test, was lower in pre-eclampsia group (421±59 m) compared with control group (497± 39 m). Multiple regression analysis identified pre-eclampsia and forced vital capacity as predictors of distance performed on the six-minute walk test (R2= 98,5%). Therefore it was concluded that pre-eclampsia is associated with lower exercise tolerance when assessed by the six-minute walk test. Only two spirometrics variables presented significative alteration in pre-eclampsia group, minute ventilation and forced vital capacity which influenced the exercise performance. Pre-eclampsia does not interfere in respiratory muscle function, represented by the maximal inspiratory and expiratory pressures.

Descrição

Palavras-chave

Pre-eclampsia, Hipertensão na gravidez

Idioma

Português

Citação

SILVA, Evelise Guimarães da. Influência da pré-eclâmpsia na capacidade funcional de exercício. 2008. 54 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu, 2008.

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