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Efeitos da imersão em água fria na recuperação pós-exercício: análise conjunta de parâmetros clínicos, funcionais, metabólico e autonômico

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Data

2015-12-16

Orientador

Pastre, Carlos Marcelo

Coorientador

Pós-graduação

Fisioterapia - FCT

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (inglês)

Cold water immersion (CWI) appears in the current scenario as an effective recuperative technique in sports, working on different outcomes. However, the concept of post-exercise recovery deserves attention, since analysis of individual parameters seem to hurt this concept. Therefore, the construction of a drawing from a unique mechanism of stress, with the same technique application feature and involving elements of various dimensions seems pertinent. Objective: To analyze the immediately recovery after a training and to verify the isolated and combined behavior of clinical, functional, metabolic and autonomic parameters from the use of immersion in cold water as recuperative technique. Methods: A sample of 64 football players, randomized into two groups, control group (CG) and experimental group (EG). The procedures were performed in two stages. 1st: Participants underwent basic tests of muscle function. 2nd: After a week of rest, underwent a key workout (50 minutes) and immediately after the intervention performed for 15 minutes, GE received the IAF (13 ± 1 ° C) and GC stay sitting. The investigated variables were subjective perception of pain, perceived recovery, abnormal sensitivity, blood lactate concentration, cardiac autonomic modulation and functional tests, these were measured during specific recovery times up to a maximum two hours post training. Statistical analysis was performed using the statistical package SPSS Statistics 22.0. For numeric data, the functional markers, the distribution of the data was tested (Komolgorov-Smirnov) and as normal we used the t student test for independent samples. For the other markers were tested sphericity data (Mauchly test). Data were analyzed using analysis of variance for repeated measures (Bonferroni post-test). For dichotomized data was performed for data on frequency (%) of total score (all outcomes) Mann-Whitney test. And the absolute frequency (cases) chi-square test. To calculate the probability of recovery was used logistic regression. Results: numerical data: For clinical outcomes, statistically significant differences were observed between the groups, and both recover at the same time (15 minutes post training). For metabolic outcomes, both groups recovered at the same time (2 hours after exercise). The function outcome, there were no significant differences between moments and between groups. For the analysis of heart rate variability was observed anticipation of recovery of all indices in the EG compared to the CG. Dichotomized data: Analysis together variable categories did not show better efficacy CWI technique where the GC has recovered 63.4% and GE: 69,17. When assessed isolated systems there is a better chance of technique likely to be better for metabolic and autonomic outcomes. Conclusions: General: When analyzed together the categories of outcomes, the techniques presented close recoveries, with no statistical differences. Specific: When analyzed the categories of isolated outcomes there is high probability of recovery within 2 after training hours for participants of the two groups in clinical, metabolic, autonomic and functional, except for the outcome of maximal voluntary isometric contraction (in the analysis of dichotomized data). For groups of metabolic and autonomic variables the probability of recovery was higher for the GE (in the analysis of dichotomized data). Finally, the autonomic system is benefit from the technique in both analyses.

Resumo (português)

A imersão em água fria (IAF) aparece no cenário atual como uma técnica recuperativa eficaz no meio esportivo, atuando sobre diferentes desfechos. Entretanto, o conceito de recuperação pós-exercício merece destaque, uma vez que análise de parâmetros isolados parece ferir esse conceito. Para tanto, a construção de um desenho a partir de um único mecanismo de estresse, com a mesma característica de aplicação de técnica e envolvendo elementos de dimensões diversas parece pertinente. Objetivo: analisar a recuperação após um treino imediato e verificar o comportamento isolados e em conjunto dos parâmetros clínicos, funcionais, metabólico e autonômico a partir do uso da IAF como técnica recuperativa. Métodos: Amostra composta por 64 jogadores de futebol do sexo masculino, randomizados em dois grupos, grupo controle (GC) e grupo experimental (GE). Os procedimentos foram realizados em duas etapas. 1ª: Participantes foram submetidos a testes basais de função muscular. 2ª: Após uma semana de descanso, foram submetidos a um treino chave (50 minutos) e imediatamente após realizaram a intervenção por 15 minutos, GE recebeu a IAF (13º±1ºC) e GC permaneceu sentado. As variáveis investigadas foram percepção subjetiva de dor, percepção de recuperação, alteração de sensibilidade, concentração de lactato sanguíneo, modulação autonômica cardíaca e os testes funcionais, estas foram mensuradas durante momentos específicos da recuperação até ao máximo 2 horas pós-treino chave. Para análise estatística utilizou-se o pacote estatístico SPSS Statistics 22.0. Para os dados numéricos, nos marcadores funcionais, a distribuição dos dados foi testada (Komolgorov-Smirnov) e como normal utilizou-se o teste t de Student para amostras independentes. Para os demais marcadores foram testados a esfericidade dos dados (teste de Mauchly). Os dados foram analisados utilizando a Análise de Variância para Medidas Repetidas (pós-teste de Bonferroni). Para os dados dicotomizados foi realizado para os dados de frequências relativa (%) da pontuação total (todos os desfechos) o teste Mann-Whitney. E para a frequência absoluta (de casos) o teste de qui-quadrado. Para calcular a probabilidade de recuperação foi utilizada regressão logística. Resultados: Dados numéricos: Para os desfechos clínicos, não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos, e ambos se recuperam no mesmo momento (15 minutos pós-treino chave). Para o desfecho metabólico, ambos os grupos se recuperaram no mesmo momento (2 horas pós-exercício). No desfecho função, não houve diferenças significantes entre momentos e entre grupos. Para análise da variabilidade da frequência cardíaca observou-se antecipação da recuperação de todos os índices no GE comparado ao GC. Dados dicotomizados: A análise em conjunto das categorias de variáveis não demonstrou melhor eficácia da técnica de IAF, em que o GC se recuperou 63,4% e o GE: 69,17. Quando avaliado os sistemas isolados há uma melhor probabilidade de chance da técnica em ser melhor para desfechos metabólico e autonômico. Conclusões: Gerais: Quando analisado em conjunto as categorias dos desfechos, as técnicas apresentam recuperações próximas, sem diferenças estatísticas. Específicos: Quando analisado as categorias de desfechos isoladas há elevada probabilidade de recuperação em até 2 horas pós-treino chave para participantes dos dois grupos nas variáveis clínicas, metabólica, autonômica e funcionais, exceção para o desfecho contração isométrica voluntária máxima (na análise dos dados dicotomizados). Para os conjuntos de variáveis metabólicas e autonômicas a probabilidade de recuperação mostrou-se maior para o GE (na análise dos dados dicotomizados). Por fim, o sistema autonômico é beneficiado com a técnica em ambas as análises.

Descrição

Idioma

Português

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