O uso das mídias sociais na autoformação do professor para atuar na inclusão de estudantes com transtorno do espectro autista

Abstract

A presente pesquisa foi desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Educação Inclusiva (Profei) da Faculdade de Ciências e Tecnologia - Universidade Estadual Paulista (FCT/Unesp) e está inserida na linha de pesquisa “Práticas e Processos Formativos de Educadores para a Educação Inclusiva”. A formação de professores, há tempos, tem sido pauta de muitas pesquisas que indicam a necessidade de adequações metodológicas para melhor atender os anseios destes profissionais, questionando-se a predominância do modelo expositivo e com poucas práticas relacionadas à realidade da sala de aula. Diante dos avanços tecnológicos e do aumento exponencial no consumo de internet no Brasil, este estudo buscou identificar as contribuições que as mídias sociais podem oferecer ao processo autoformativo do professor para atuar na inclusão de estudantes com transtorno do espectro autista. A pesquisa teve caráter exploratório e abordagem qualitativa e por meio da revisão de literatura, de legislações vigentes e de dados estatísticos, obteve-se a fundamentação teórica para o alcance dos objetivos, corroborando os resultados encontrados. Juntamente com os dados da pesquisa de opinião, realizada por intermédio de um formulário online, com participantes voluntários e não identificados, construiu-se um blog denominado “TEA na escola”, como produto do mestrado profissional. O blog foi estruturado considerando as principais demandas de informação e formação levantadas pelos professores que responderam ao questionário. Estas indicaram a necessidade da produção de um conteúdo direcionado, preferencialmente, para as práticas e intervenções em sala de aula. Como resultado, a pesquisa indica que o uso das mídias sociais para fins formativos pode ser melhor explorado pelas instituições de ensino, pois essas mídias apresentam grande potencial de alcance e são alternativas compatíveis com o cenário atual da sociedade em geral. Conclui-se que as mídias sociais colaboram no processo de autoformação do professor, uma vez que se constatou a busca e o interesse dos profissionais por informações específicas nessas mídias, a fim de aperfeiçoarem suas práticas e intervenções com os estudantes com TEA.

La presente investigación se desarrolla en el ámbito del Programa de Postgrado de Maestría Profesional en Educación Inclusiva (Profei) de la Facultad de Ciencia y Tecnología - Universidad del Estado de São Paulo (FCT/Unesp) y se inserta en la línea de investigación "Prácticas y Procesos Formativos de Educadores para la Educación Inclusiva”. La formación docente ha sido durante mucho tiempo objeto de numerosos estudios que indican la necesidad de adaptaciones metodológicas para atender mejor las expectativas de estos profesionales, cuestionando el predominio del modelo expositivo y con pocas prácticas relacionadas con la realidad del aula. Ante los avances tecnológicos y el aumento exponencial del consumo de internet en Brasil, esta investigación buscó identificar las contribuciones que las redes sociales pueden ofrecer al proceso de autoformación del docente para actuar en la inclusión de alumnos con trastorno del espectro autista. La investigación tuvo un carácter exploratorio y un enfoque cualitativo y, a través de una revisión de la literatura, legislación vigente y datos estadísticos, se obtuvo la base teórica para el logro de los objetivos, corroborando los resultados encontrados. Junto con los datos de la encuesta de opinión, realizada a través de un formulario en línea, con participantes voluntarios y no identificados, se construyó un blog denominado “TEA en la escuela”, producto resultante de la maestría profesional. El blog se estructuró considerando las principales demandas de información y formación planteadas por los docentes que respondieron al cuestionario. Estos indicaron la necesidad de producir contenidos dirigidos, preferentemente, a prácticas e intervenciones en el aula. Como resultado, la investigación indica que el uso de las redes sociales con fines formativos puede ser mejor explorado por las instituciones educativas, ya que estos medios tienen un gran potencial de alcance y son alternativas compatibles con el escenario actual de la sociedad en general. Se concluye que los medios sociales colaboran en el proceso de autoformación del docente, ya que se constató la búsqueda e interés de los profesionales por informaciones específicas en estos medios, con el fin de mejorar sus prácticas e intervenciones con alumnos con TEA.