Estrutura da comunidade, estoque, produção e deposição de serapilheira e macronutrientes em fragmentos remanescentes de floresta estacional semidecidual restaurados e degradados

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Data

2024-10-11

Orientador

Rossatto, Davi Rodrigo

Coorientador

Pós-graduação

Ecologia, Evolução e Biodiversidade - IB

Curso de graduação

Título da Revista

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Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Tese de doutorado

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Resumo (português)

O desmatamento global levou à perda de mais de um terço das florestas mundiais. Esse processo também resultou na criação de fragmentos florestais menores, isolados e sujeitos a impactos de borda. Na Mata Atlântica, o desmatamento associado à agricultura, especialmente à cana-de-açúcar, causou grande fragmentação, com florestas remanescentes dominadas por pequenos fragmentos. Esses fragmentos podem ser divididos em restaurados e degradados. Os restaurados são áreas de proteção permanentes e os degradados são áreas de reserva legal, em sucessão ecológica. Essas transformações afetam a estrutura e funcionamento dessas áreas, diminuindo o recrutamento de espécies arbóreas e favorecendo a invasão por espécies exóticas e lianas. Além disso, ocorrem alterações na disponibilidade de nutrientes, como nitrogênio e fósforo. Neste estudo, comparamos padrões de riqueza de espécies arbóreas e de indivíduos juvenis, assim como o estoque e produção de serapilheira e deposição de nitrogênio (N) e fósforo (P) entre áreas degradadas e restauradas de florestas estacionais semideciduais. Encontramos maior riqueza de espécies arbóreas e de indivíduos juvenis nas áreas restauradas, assim como maior estoque e produção de serapilheira. No estoque de serapilheira não encontramos diferenças de N. Nas demais coletas, a diferença ocorreu na estação seca, com maiores picos nas áreas restauradas. Na estação chuvosa, a deposição não se diferenciou. Quanto ao P, houve diferença no estoque e produção, cujas maiores deposições ocorreram nas áreas restauradas. Essas diferenças se dão pelo histórico de uso dos diferentes fragmentos.

Resumo (inglês)

Global deforestation has led to the loss of more than one-third of the world's forests. This process has also resulted in the creation of smaller, isolated forest fragments that are subject to edge effects. In the Atlantic Forest, deforestation associated with agriculture, especially sugarcane, has caused significant fragmentation, with the remaining forests dominated by small fragments. These fragments can be classified as restored or degraded. Restored fragments are permanent protection areas, while degraded fragments are legal reserve areas undergoing ecological succession. These transformations affect the structure and functioning of these areas, reducing tree species recruitment and favoring the invasion of exotic species and vines. Furthermore, changes occur in the availability of nutrients, such as nitrogen and phosphorus. In this study, we compared patterns of tree and seedling species richness, as well as litter stock and production, and nitrogen (N) and phosphorus (P) deposition between degraded and restored areas of semideciduous seasonal forests. We found greater species richness of trees and seedlings in the restored areas, as well as higher litter stock and production. For litter stock, we found no differences in nitrogen. In the other collections, the difference occurred in the dry season, with higher peaks in the restored areas. In the rainy season, deposition did not differ. As for phosphorus, there was a difference in stock and production, with higher deposition in the restored areas. These differences are due to the historical use of the different fragments.

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Idioma

Português

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