Critérios diagnósticos de síndrome metabólica como fator de risco para Diabetes melito gestacional e hiperglicemia gestacional leve : estudo de validação diagnóstica e prevalência na gestação

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Data

2018-03-05

Orientador

Calderon, Iracema de Mattos Paranhos

Coorientador

Pós-graduação

Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Tese de doutorado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

INTRODUÇÃO – Síndrome Metabólica (SM) está associada a gestações complicadas por Hiperglicemia Gestacional Leve (HGL) e Diabetes Melito Gestacional (DMG). OBJETIVO – Avaliar marcadores diagnósticos de SM, definidos por diferentes protocolos, na predição de HGL ou DMG. MÉTODO – Estudo de corte transversal, incluindo 506 mulheres, de gestação única e sem hiperglicemia, avaliadas na idade gestacional (IG) < ou ≥ 24 semanas, e submetidas a TOTG-75g e perfil glicêmico (PG) entre 24 e 28 semanas. Foram obtidos dados clínicos, antropométricos e laboratoriais – glicose de jejum (GJ), hemoglobina glicada (HbA1c), insulina basal e perfil lipídico. Os marcadores diagnósticos de SM, referenciados em três protocolos, foram relacionados a HGL ou DMG, por análises de regressão logística (OR e IC95%) e desempenho preditivo (Sensibilidade e Especificidade), p< 0,05. RESULTADOS – Dos protocolos de SM avaliados, TG ≥ 150 mg/dL, PA ≥ 130 / 85 mmHg, GJ ≥ 100 mg/dL e CC > 88 cm foram FR independentes para HGL ou DMG. Pela análise de desempenho, novos limites foram identificados – na IG < 24 sem, IMC pré ≥ 25 kg/m2 (72,7/50,6%) e CC ≥ 88 cm (78,1/43,9%); na IG ≥ 24 sem, TG ≥ 125 mg/dL (97,7/17,8%) e IMC ≥ 25 Kg/m2 (81,4/45,0%) apresentaram o melhor balanço Sens/Esp. CONCLUSÃO – Este estudo definiu marcadores diagnósticos de SM como preditores de risco independentes, mas novos limites testados tiveram melhor desempenho na predição de HGL ou DMG. Estes resultados deverão auxiliar na instituição de medidas de prevenção primária ou no rastreamento seletivo de hiperglicemia na gestação.

Resumo (inglês)

BACKGROUND – Metabolic Syndrome (MS) has been associated with Mild Gestational Hyperglycemia (MGH) and Gestational Diabetes Mellitus (GDM). OBJECTIVE - To assess the role of MS diagnostic markers proposed in three different sets of guidelines in the prediction of hyperglycemia (MGH or GDM) in pregnancy. METHODS – This cross-sectional cohort study undertaken between March/2014-December/2016, included women with a singleton pregnancy and no hyperglycemia at gestational age (GA) <or ≥ 24 weeks, who underwent a 75g-Oral Glucose Tolerance Test (75g-OGTT) and Glucose Profile ( GP) testing at 24-28 weeks. Clinical, anthropometric and laboratory data (fasting glucose-FG, glycated hemoglobin-HbA1c, basal insulin and lipid profile) were obtained. The relationship between MS markers and risk of MGH or GDM was evaluated by logistic regression analysis (OR, 95% CI). MS markers predictive performance (Sensitivity and Specificity) was also assessed (p <0.05). RESULTS - TG ≥ 150 mg/dL, BP ≥ 130/85 mmHg, FG ≥ 100 mg/dL and WC> 88 cm were identified as independent risk factors for MGH and GDM. Performance analysis identified new limits. Pregestational BMI≥25 kg/m2 (72.7/50.6%) and WC≥88 cm (78.1/43.9%) at GA<24 weeks; and TG≥125 mg/dL (97.7/17.8%) and BMI≥25 kg/m2 (81.4/45.0%) at GA≥24 weeks showed optimal Sensitivity/Specificity balance. CONCLUSION – MS diagnositic markers can independently predict risk, but new different thresholds showed better performance in predicting MGH and GDM. These results might help the implementation of primary preventive measures and the selective screening of hyperglycemia during pregnancy. Key words – Gestational diabetes mellitus, Metabolic Syndrome, risk prediction.

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Idioma

Português

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