Técnica de masquelet em defeito ósseo segmentar do rádio em coelhos com emprego do biovidro bioativo F18

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2023-07-14

Orientador

Rahal, Sheila Canevese

Coorientador

Souza, Marina Trevelin de

Pós-graduação

Biotecnologia Animal - FMVZ

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Tese de doutorado

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Resumo (português)

O objetivo do estudo foi avaliar a capacidade do Biovidro F18, como um substituto do cimento ósseo no desenvolvimento da membrana induzida pela técnica de Masquelet em defeito ósseo segmentar do rádio, tendo o coelho como modelo experimental. Foram empregados 10 coelhos adultos, fêmeas, da raça Norfolk, com massa corporal média de 4 kg. Os animais foram divididos por ensaio randomizado em dois grupos de cinco indivíduos, conforme os momentos de observação no período pós-operatório (Grupo 1 = 21 dias, Grupo 2 = 42 dias). Promoveu-se falha óssea segmentar (1,0 cm de comprimento) no rádio, direito e esquerdo, a qual foi preenchida com “putty” de biovidro F18. Pelo exame radiográfico, o biomaterial mostrou-se no pós-operatório imediato como uma estrutura radiopaca bem delimitada, com densidade próxima ao tecido ósseo. Aos 21 e 42 dias de pós-operatório notou-se redução da radiopacidade e do volume visibilizado do biomaterial, com dispersão de partículas na região de falha segmentar. Pela análise histológica, a membrana induzida foi verificada em todos os animais, sendo composta predominantemente de tecido fibrocolagenoso; matrizes condroides e osteoide em processo de regeneração; densamente vascularizada; e com presença de reação tipo corpo estranho, composta por macrófagos e células gigantes multinucleadas. Conclui-se que o biovidro F18 mostrou resposta inflamatória do tipo corpo estranho, com desenvolvimento de membrana induzida sem capacidade de expansão para realização do segundo estágio da técnica de Masquelet.

Resumo (inglês)

This study aimed to evaluate F18 bioglass capacity as a substitute for bone cement in the membrane-induced development by the Masquelet technique in segmental bone defect of the radius, using the rabbit as an experimental model. Ten adult female Norfolk rabbits with a body mass of 4 kg were used. The animals were randomly divided into two groups of five, according to the postoperative time points (Group 1 = 21 days, Group 2 = 42 days). A segmental bone gap (1.0 cm length) was created on the right and left radii and filled with F18 bioglass putty. On radiographic examination, the biomaterial appeared in the immediate postoperative period as a well-defined radiopaque structure with a density close to bone tissue. At 21 and 42 days after surgery, a reduction in radiopacity and volume of the biomaterial was observed, with particle dispersion in the segmental bone defect region. By histological analysis, the induced membrane was verified in all animals, being predominantly composed of fibro-collagenous tissue; chondroid and osteoid matrices undergoing regeneration; densely vascularized; and with the presence of a foreign body type reaction, composed of macrophages and multinucleated giant cells. In conclusion, the F18 bioglass caused a foreign body-type inflammatory response with induced membrane development without expansion capacity to perform the second stage of the Masquelet technique.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

Itens relacionados