Atenção!


O atendimento às questões referentes ao Repositório Institucional será interrompido entre os dias 20 de dezembro de 2024 a 5 de janeiro de 2025.

Pedimos a sua compreensão e aproveitamos para desejar boas festas!

 

Rotina ou rotinização: o que prevalece na prática das professoras da educação infantil?

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2014

Orientador

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD UNESP)

Tipo

Trabalho apresentado em evento

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

A rotina de trabalho nas creches e pré-escolas é um procedimento necessário para a organização das atividades realizadas com crianças. Ela prescreve o que se deve fazer e em que momento. A rotina permite à criança ordenar suas vivências, ajuda-a a orientar-se, perceber que há regularidade nas experiências. Porém, a rotina pode ser alienante quando não gera a necessidade de criação. Este artigo apresenta um estudo sobre as rotinas diárias relatadas por professoras. O objetivo foi desvendar as concepções teóricas das professoras subjacentes às práticas pedagógicas estabelecidas ao se planejar e executar as rotinas. A pesquisa de abordagem qualitativa, descritiva se caracteriza como estudo de caso. Foi realizada em três instituições de educação infantil com 20 sujeitos. As práticas das professoras tiveram em comum à rotinização. Constatou-se a mesma rotina para todas as crianças, a falta de atitude que irrompesse com uma dinâmica assumida no início do período letivo. Em todas as instituições, o tempo dedicado à rotina foi igual ou superior àquele dedicado as atividades didáticas e de expressão. As ações criativas das crianças tiveram espaço somente quando responderam aos objetivos planejados pelo professor. As rotinas contribuem para regulação social. Contudo, estão se constituindo em rituais empobrecidos e banalizados. É primordial colocar em xeque os saberes estabelecidos. A ideia de criança como incapaz, “pobre” precisa ser entendida sob um novo paradigma. Assumir a construção da criança rica significa assumir uma conceitualização diferente que por sua vez, abrirá espaço para a efetiva ressignificação do uso das rotinas.

Descrição

Palavras-chave

Idioma

Português

Como citar

CONGRESSO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES, 2.; CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE FORMAÇÃO DE EDUCADORES, 12., 2011, Águas de Lindóia. Anais 2. Congresso Nacional de Professores 12. Congresso Estadual sobre Formação de Educadores... São Paulo: UNESP; PROGRAD, 2014. p. 6138-6150

Itens relacionados

Financiadores