Avaliação da resposta in vitro ao tratamento com melitina do veneno de apis mellifera em células tronco tumorais de osteossarcoma

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Data

2024-06-28

Orientador

Amorim, Renée Laufer

Coorientador

Pós-graduação

Medicina Veterinária - FMVZ

Curso de graduação

Título da Revista

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Resumo (português)

O osteossarcoma (OSA) canino é uma neoplasia de origem mesenquimal responsável por cerca de 80% dos tumores primários ósseos malignos. O OSA possui alta agressividade local, levando à destruição óssea, além de grande capacidade metastática tanto regional, quanto à distância. Nos últimos anos, houve um aumento nos estudos de biotoxinas, como a melitina, um composto extraído de veneno da abelha Apis mellifera que já foi estudada e demonstrou significativa eficácia citotóxica em diferentes linhagens tumorais humanas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial antitumoral da Melitina, em linhagens celulares de osteossarcoma canino, murino e humano in vitro em cultivo 2D e 3D. A melitina exerceu efeito citotóxico, apresentando uma IC50 entre 1,5 e 2,5µg/ml. Inibiu a migração no teste de Wound Healing, além de impedir a migração e invasão celular no teste de Transwell, em doses a partir de 0,5µg/ml, apresentando morte celular por marcação de Iodeto de propídeo, nas três linhagens celulares. A melitina também apresentou citotoxicidade em modelo 3D de osteosferas, com uma IC50 maior quando comparado ao cultivo 2D, ficando entre 3,5 e 4,0µg/ml. Com isso, concluímos que a melitina possui propriedades anti tumorais, além de diminuir a migração e invasão celular, em cultura de células de osteossarcoma de diferentes espécies. Este estudo abre novas perspectivas para o uso da melitina in vivo para o tratamento de osteossarcoma canino e humano.

Resumo (inglês)

Canine osteosarcoma (OSC) is a neoplasm of mesenchymal origin responsible for around 80% of primary malignant bone tumors. OSC has high local aggressiveness, leading to bone destruction, in addition to great metastatic capacity, both regionally and remotely. In recent years, there has been an increase in studies of biotoxins, such as tMelittin, a compound extracted from Apis Mellifera bee venom, has already been studied and demonstrated significant cytotoxic efficacy in different human tumor cell lines. This work aimed to evaluate the antitumor potential of Melitin in canine, murine, and human osteosarcoma cell lines in vitro in 2D and 3D cultures. Melittin exerted a cytotoxic effect, presenting an IC50 between 1.5 and 2.5µg/ml. Inhibited migration in the Wound Healing test, in addition to preventing cell migration and invasion in the Transwell test, at doses starting from 0.5µg /ml, showing cell death by propidium iodide labeling, in all three cell lines. Melittin also showed cytotoxicity in a 3D model of osteospheres, with a higher IC50 when compared to 2D culture, ranging between 3.5 and 4.0µg/ml. With this, we conclude that melittin has antitumor properties and reduces cell migration and invasion in cultures of osteosarcoma cells from different species. This study opens new perspectives for the use of melittin in vivo for the treatment of canine and human osteosarcoma.

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Português

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