Las políticas de género en las Fuerzas Armadas del Ecuador (2007-2017): resistencias y mudanzas

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Data

2023-06-20

Autores

Valdivieso Ojeda, Cristian Daniel

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

La Constitución de la República del Ecuador de 2008 introdujo la filosofía indígena andina del Sumak Kawsay, término traducido del kichwa como Buen Vivir. En ella, la armonía, el respeto y la buena convivencia entre ser humano y naturaleza constituyó el hilo conductor de la promoción de políticas sociales para la inclusión de las mujeres, indígenas y otras minorías en el espacio público nacional. Las fuerzas armadas, a partir de las políticas de defensa desarrolladas durante el periodo 2007-2017, en el gobierno de Rafael Correa, fueron uno de los escenarios de inserción de políticas de género. El objetivo de nuestra investigación es analizar los sentidos contenidos en las narrativas de las políticas de género y sus impactos en el campo narrativo de las políticas de defensa. Para tal, investigamos los principales documentos de defensa producidos entre 2002 y 2018: Libro Blanco de la Defensa Nacional (2002, 2006, 2018), las Agendas Políticas de la Defensa (2011, 2014), y principalmente los documentos Política de Género de las Fuerzas Armadas (2013) y la Cartilla de Género (2017). Dos preguntas orientan nuestra investigación, a saber: ¿de qué formas las mujeres son contempladas en las políticas de defensa y en las políticas de género para las fuerzas armadas? y ¿cuál es la concepción de género que manejan dichos documentos? La hipótesis establecida es que las concepciones de género presentes en las políticas de género refuerzan percepciones masculinas que contribuyen a la conservación del ethos militar en los documentos de defensa. Situamos nuestra investigación en el campo de los estudios feministas para las Relaciones Internacionales, aplicando la ‘curiosidad feminista’ a la realidad ecuatoriana y a la política de defensa. Adicionalmente, vertientes como el feminismo posestructuralista nos auxilian a analizar los documentos de defensa y las políticas de género en su sentido narrativo, favoreciendo la comprensión de cómo los documentos significan. A partir del análisis, proponemos alinear política de defensa y de género como elementos interdependientes y no aislados, de modo que las políticas de género sean percibidas como elementos integrantes de la política de defensa en su orientación democrática e inclusiva promovida durante el periodo 2007-2017.
A Constituição da República do Equador de 2008 introduziu a filosofia indígena andina do Sumak Kawsay, termo traduzido do kichwa como Bem Viver. Nela, a harmonia, o respeito e a boa convivência entre ser humano e natureza constituiu o fio condutor da promoção de políticas sociais para a inclusão das mulheres, indígenas e outras minorias no espaço público nacional. As forças armadas, a partir das políticas de defesa desenvolvidas durante o período 2007-2017, no governo Rafael Correa, foram um dos cenários de inserção de políticas de gênero. O objetivo da nossa pesquisa é analisar os sentidos contidos nas narrativas das políticas de gênero e seus impactos no campo narrativo das políticas de defesa. Para tal, examinamos os principais documentos de defesa produzidos entre 2002 e 2018: Libro Branco da Defesa (2002, 2006, 2018), as Agendas Políticas da Defesa (2011, 2014), e principalmente os documentos Políticas de Gênero das Forças Armadas (2013) e as Cartilha de Gênero (2017). Duas perguntas orientam nossa pesquisa, a saber: de que formas as mulheres são contempladas nas políticas de defesa e nas políticas de gênero para as forças armadas? e quais são as concepções de gênero presentes nos documentos? A hipótese estabelecida é que as concepções de gênero inscritas nas políticas de gênero reforças percepções masculinas que contribuem à conservação do ethos militar nos documentos de defesa. Localizamos nossa pesquisa no campo dos estudos feministas para as Relações Internacionais, aplicando a ‘curiosidade feminista’ à realidade equatoriana e à política de defesa. Adicionalmente, vertentes como o feminismo post-estruturalista nos auxiliam a analisar os documentos de defesa e as políticas de gênero no seu sentido narrativo, ajudando na compreensão de como os documentos significam. A partir dessa análise, propomos aliar política de defesa e de gênero como elementos interdependentes e não isolados, de modo que as políticas de gênero sejam percebidas como elementos integrantes da política de defesa na sua orientação democrática e inclusiva promovida durante o período 2007-2017.
The Constitution of the Republic of Ecuador of 2008 introduced the indigenous Andean philosophy of Sumak Kawsay, a term translated from Kichwa as Good Living. In it, harmony, respect and good coexistence between human beings and nature constituted the guiding thread of the promotion of social policies for the inclusion of women, indigenous people and other minorities in the national public space. The armed forces, based on the defense policies developed during the period 2007-2017, in the government of Rafael Correa, were one of the scenarios for the insertion of gender policies. The aim of our research is to analyse the meanings contained in gender policy narratives and their impacts on the defence policy narrative field. To this end, we investigated the main defense documents produced between 2002 and 2018: White Paper on National Defense (2002, 2006, 2018), the Defense Political Agendas (2011, 2014), and mainly the Gender Policy documents of the Armed Forces (2013) and the Gender Booklet (2017). Two questions guide our research: How are women addressed in defence policies and in gender policies for the armed forces? and what is the conception of gender that these documents handle? The established hypothesis is that gender conceptions present in gender policies reinforce male perceptions that contribute to the preservation of military ethos in defense documents. We situate our research in the field of feminist studies for International Relations, applying ’feminist curiosity' to Ecuadorian reality and defense policy. Additionally, aspects such as poststructuralist feminism help us to analyze defense documents and gender policies in their narrative sense, helping in the understanding of how the documents mean. Based on the analysis, we propose to align defense and gender policy as interdependent and not isolated elements, so that gender policies are perceived as integral elements of defense policy in its democratic and inclusive orientation promoted during the period 2007-2017.

Descrição

Palavras-chave

Ecuador, Política de defensa, Fuerzas Armadas, Género, Mujer militar, Equador, Gênero, Forças Armadas, Mulher militar, Política de defesa, Armed forces and women, Defense policy, Gender, Armed Forces

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