Dosagem de Anexina A1 em pacientes acometidas por candidíase vulvaginal
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Data
2023-12-08
Orientador
Silva, Mariana de Castro
Coorientador
Silva, Márcia Guimarães da
Pós-graduação
Curso de graduação
Botucatu - IBB - Ciências Biomédicas
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
A candidíase vulvovaginal (CVV) é caracterizada pela infecção ocasionada por Candida spp., que provoca alterações inflamatórias na região do epitélio vaginal e vulvar, com estimativa de que 75% das mulheres apresentarão, ao menos, um episódio de candidíase em algum momento da vida. A evolução e persistência da candidíase podem estar relacionadas às condições da microbiota vaginal, resistência do patógeno ao tratamento e a resposta imunológica do hospedeiro. A resposta imune inata constitui a primeira linha de defesa contra patógenos, principalmente devido à presença de células fagocíticas, como macrófagos. A resposta imunológica no ambiente vaginal é produzida principalmente por meio da sinalização das células do epitélio vaginal (VEC). O mecanismo pelo qual as VEC realizam essa inibição ainda não é totalmente compreendido. Entre os possíveis mecanismos que podem estar associados a essa ação fungistática do epitélio vaginal, a Anexina A1 (AnxA1) parece desempenhar importante papel. Objetivo: Realizar a quantificação de Anexina A1 em amostras de lavado vaginal de mulheres em idade reprodutiva acometidas por candidíase vulvovaginal. Metodologia: Será realizado um estudo prospectivo, transversal, que incluirá mulheres atendidas no Ambulatório de Infecções Genitais Femininas do Complexo HCFMB. Pacientes com microbiota normal (Flora I) serão incluídas no estudo como grupo controle, enquanto que mulheres diagnosticadas com microbiota normal e presença de CVV formaram o grupo de infecção por candidíase. O diagnóstico de microbiota foi realizado pelo escore de Nugent e os sobrenadantes obtidos do lavado cervicovaginal foram utilizados para a determinação dos níveis de Anexina A1. Resultados e conclusão: Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os níveis de Anexina A1 nos grupos de mulheres com microbiota saudável na presença e ausência de candidíase vulvovaginal. Com este estudo destacamos a necessidade de aprofundar a investigação acerca do papel da Anexina A1 em mulheres acometidas por episódios de candidíase vulvovaginal, explorando o perfil pró-inflamatório e a capacidade da Anexina em regular esse perfil.
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português