Efeitos do treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo isolada e associada à eletroestimulação neuromuscular em parâmetros de força e atividade muscular do músculo quadríceps: ensaio clínico randomizado

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Data

2024-03-27

Orientador

Pedroni, Cristiane Rodrigues

Coorientador

Lima, Leonardo Coelho Rabello de

Pós-graduação

Desenvolvimento Humano e Tecnologias - IB 33004137066P5

Curso de graduação

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Introdução: A Restrição de Fluxo Sanguíneo (RFS) se tornou uma alternativa para potencializar o fortalecimento em virtude da sua capacidade de promover mudança fisiológica e hipertrofia com um nível menor de sobrecarga mecânica. Combinada a Eletroestimulação Neuromuscular (ENM) traz a possibilidade de uma hipertrofia com maior quantidade de ativação de unidades motoras, com possível potencialização dos efeitos da RFS. Objetivos: Avaliar os efeitos do treinamento de força com RFS associado a ENM do músculo quadríceps em indivíduos fisicamente ativos em parâmetros de força, resistência e ativação muscular. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado cego, que elegeu sujeitos com idade entre 18 e 35 anos; ambos os sexos e fisicamente ativos pelo Questionário Internacional de Atividade Física. Os voluntários foram randomizados em três grupos: Grupo Restrição de Fluxo (GRF), Grupo Restrição de Fluxo e Eletroestimulação (GRF-E) e Grupo Exercício Convencional (GEC). O teste de uma Repetição Máxima (1RM) unilateral foi utilizado para determinar a carga durante o treinamento, com adaptação em quatro semanas. Para avaliação de força e resistência muscular, foi utilizado um dinamômetro isocinético em modo concêntrico/excêntrico em duas velocidades angulares: 60º/s e 180º/s. Foi utilizada a Eletromiografia de Superfície (EMG) para registrar a atividade elétrica dos músculos do quadríceps durante a contração isométrica de 30s. O protocolo de intervenção contou com quatro séries de 30, 15, 15, 15 repetições na cadeira extensora, com um minuto de descanso entre as séries, carga de 30% 1RM e 50% da POT, com ajuste de 5% a cada semana até 80% da POT. O GRF-E seguiu a mesma metodologia, com uma corrente bifásica assimétrica, frequência de 50Hz e duração de pulso de 400us. No GEC foi realizado o exercício sem intervenção, três séries de dez repetições com 70% de 1RM. O treinamento teve duração de oito semanas, com frequência de duas vezes na semana e reavaliação ao fim do treinamento. Para análise estatística, foi utilizado o software GraphPad Prism versão 9.0.2 e os testes Anova one-way e Kruskal-Wallis, adotando p<0,05. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa intra e inter grupos nas variáveis analisadas, exceto na variável de índice de fadiga da eletromiografia no músculo vasto lateral, quando comparado o GRFS e GRFS-E; Conclusão: Foi possível concluir que oito semanas de treinamento de força, não foram capazes de modificar os parâmetros avaliados.

Resumo (inglês)

Introduction: Blood Flow Restriction (RFS) has become an alternative to enhance strengthening due to its ability to promote physiological change and hypertrophy with a lower level of mechanical overload. Combined, Transcutaneous Electric Nerve Stimulation (TENS) brings the possibility of hypertrophy with a greater amount of activation of motor units, with possible enhancement of the effects of RFS. Objective: To evaluate the effects of strength training with RFS associated with ENM of the quadriceps muscle in physically active individuals on parameters of strength, endurance and muscle activation. Methods: This is a blind randomized clinical trial, which selected subjects aged between 18 and 35 years and physically active according to the International Physical Activity Questionnaire. Anthropometric data was collected, followed by blood pressure measurement. The volunteers were randomized into three groups: Flow Restriction Group (GRF), Flow Restriction and Electrostimulation Group (GRF-E) and Conventional Exercise Group (GEC). Vascular Doppler was used to measure Total Occlusion Pressure (POT). The unilateral One Repetition Maximum (1RM) test was used to determine the load during training, with adaptation in four weeks. To assess muscular strength and endurance, an isokinetic dynamometer was used in concentric/eccentric mode at two angular speeds: 60º/s and 180º/s. Surface Electromyography (EMG) was used to record the electrical activity of the quadriceps muscles during the 30s isometric contraction. The intervention protocol included four sets of 30, 15, 15, 15 repetitions on the extension chair, with one minute of rest between sets, load of 30% 1RM and 50% of POT, with an adjustment of 5% each week until 80% of POT. The GRF-E followed the same methodology, with an asymmetric biphasic current, frequency of 50Hz and pulse duration of 400us. In GEC, the exercise was performed without intervention, three sets of ten repetitions with 70% of 1RM. The training lasted eight weeks, twice a week and reassessment at the end of the training. For statistical analysis, the GraphPad Prism software version 9.0.2 and the one-way Anova and Kruskal-Wallis tests were used, adopting p<0.05. Results: There was no statistically significant intra- and inter-group difference in the variables analyzed, except for the electromyography fatigue index variable in the vastus lateralis muscle, when comparing the GRFS and GRFS-E. Conclusion: It was possible to conclude that eight weeks of strength training were not able to modify the parameters evaluated.

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Português

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