Carbono orgânico no solo e sua relação com os compartimentos morfológicos representativos do estado de São Paulo
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Data
2008-09-17
Autores
Orientador
Jiménez-Rueda, Jairo Roberto
Coorientador
Pós-graduação
Geociências e Meio Ambiente - IGCE
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Dissertação de mestrado
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (português)
Este trabalho apresenta aspectos relevantes para a implementação de projeto de MDL e PSAs em áreas naturais e cultivadas para empresas privadas, órgãos governamentais, organizações não-governamentais e sociedade civil que buscam bases técnicas-científicas com vistas ao desenvolvimento sustentável. O carbono orgânico no solo está principalmente sob forma de matéria orgânica humificada e sua quantidade e qualidade são influenciadas pelos fatores de formação do solo. A geomorfologia atua no condicionamento do solo e o clima age através do intemperismo, que transforma os elementos e a matéria orgânica humificada. O estudo analisou a distribuição do carbono orgânico nos compartimentos morfológicos do Estado de São Paulo. Os resultados indicaram que os maiores teores de carbono orgânico no solo (pontos discrepantes > 3.8%) relacionam-se às regiões que apresentam condições geomorfológicas propícias à deposição de sedimentos, como planícies de inundação e depressões côncavas, indicando relação com eventos pretéritos de evolução das paisagens aliados às condições climáticas de manutenção da matéria orgânica. As áreas planálticas, com solos mais jovens, também apresentam teores relativamente alto de carbono orgânico (%). A integração geossistêmica do compartimento solo com a geomorfologia constitui importante subsídio para propostas de seqüestro de carbono em projetos de MDL e PSAs, considerando o solo tanto como corpo principal da análise como também associado à cobertura vegetal no seqüestro de carbono. A determinação do carbono no solo para projetos de seqüestro/retenção deve empregar métodos de quantificação complementares, a fim de considerar as diferentes formas de carbono para contabilidade.
Resumo (inglês)
This study shows relevant aspects to implement CDM and PES in natural and cultivated areas for private enterprises, governmental offices NGOs and the society, all which search for technical-cientific basis for sustainable development. Organic carbon in the soil is mainly presented under the form of humic organic matter, and its quantity and quality are influenced by the same factors of soil formation. Geomorphology acts in soil conditioning and the climate, through weathering, acts in the formation and evolution of soils, as well as on humic organic matter. The aim of this study was to analyze the distribution of organic carbon on morphologic compartiments in the State of São Paulo, Brazil. The results showed that the highest rates of organic carbon in the soil (outliers > 3.8%) related to the regions that presents geomorphologic conditions which were suitable to sediment depositions, such as inundated plains and depressions, indicating a relationship with the past evolution events of landscape and climate conditions to preserve the organic matter in sois. The planaltic areas with young soils also showed relatively high rates of organic carbon. The geosystemic integration of soils compartments with the geomorphology constituted an important subside for carbon capture proposals in the Clean Development Environmental (CDM) and Payment for Environmental Services (PES); considering the soil either as main compartment of analysis or associated with vegetations in carbon capture. To determine carbon quantity in the soil or retention, complementary quantifying methods must be used in order to consider the different form of counting carbon.
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português
Como citar
ALMEIDA, Verena Cristina de. Carbono orgânico no solo e sua relação com os compartimentos morfológicos representativos do estado de São Paulo. 2008. 64 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 2008.