Relação da velocidade da caminhada e equilíbrio dinâmico com a mobilidade dos tornozelos com descarga de peso em indivíduos pós AVC
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Data
2023-01-25
Autores
Orientador
Navega, Flávia Roberta Faganello
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Fisioterapia - FFC
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (português)
Introdução: Embora a literatura forneça evidências do papel da articulação do tornozelo na função e na mobilidade após o acidente vascular cerebral (AVC), as medidas de amplitude de movimento (ADM) de dorsiflexão produzem resultados diferentes conforme a avaliação seja feita com ou sem carga. O Lunge Teste avalia a mobilidade do tornozelo com descarga de peso corporal, sendo importante para as atividades funcionais. Objetivo: Analisar a relação entre a velocidade da caminhada e equilíbrio dinâmico com a mobilidade dos tornozelos com descarga de peso corporal em indivíduos pós AVC. Métodos: Participaram 13 indivíduos, avaliados com os testes: FES-I, MINI BEST, FSST, TUG, TC 10M e Lunge teste. Foi verificada a normalidade dos dados através do teste de Shapiro-Wilk e aplicado o teste de correlação de Spearman. A análise estatística foi realizada por meio do software SPSS, versão 17.0. Resultados: A análise apontou correlação entre o LUNGE-A (Lunge do lado acometido) e FES-I (R=-0,62; P=0,022),TC 10M (R=-0,86; P=0,000), TUG (R=-0,84; P=0,000), FSST (R=-0,62; P=0,002), MINI BEST (R=0,74; P=0,007). E entre o LUNGE-NA (Lunge do lado não acometido) e TC 10M (R=-0,65; P=0,016), TUG (R=-0,59; P=0,031), FSST (R=-0,58; P=0,038), MINI BEST (R=0,66; P=0,013). Conclusão: A velocidade da marcha e o equilíbrio dinâmico estão relacionados com a mobilidade dos tornozelos com descarga de peso corporal pós AVC. Quanto menor a mobilidade dos tornozelos, menor a velocidade da marcha e pior o equilíbrio funcional. Além disso, a menor mobilidade do tornozelo do lado mais acometido está relacionada com autoeficácia relacionada às quedas mais baixas, indicando uma maior preocupação em cair.
Resumo (inglês)
Introduction: Although the literature provides evidence of the role of the ankle joint in function and mobility after stroke, dorsiflexion range of motion (ROM) measurements produce different results depending on whether the assessment is performed with or without weight bearing. The Lunge Test assesses ankle mobility with body weight bearing, which is important for functional activities. Objective: To analyze the relation between walking speed and dynamic balance with weight-bearing ankle mobility in post-stroke individuals. Methods: 13 individuals participated, evaluated with the following tests: FES-I, MINI BEST, FSST, TUG, TC 10M and Lunge test. Normality of the data was verified using the Shapiro-Wilk test and Spearman correlation test was applied. The Statistical analysis was performed using SPSS software version 17.0. Results:The analysis showed a correlation between LUNGE-A (Lunge of the affected side) and FES-I (R=-0.62; P=0.022), TC 10M (R=-0.86; P=0.000), TUG (R= -0.84; P=0.000), FSST (R=-0.62; P=0.002), MINI BEST (R=0.74; P=0.007). And between the LUNGE-NA (Lunge on the unaffected side) and TC 10M (R=-0.65; P=0.016), TUG (R=-0.59; P=0.031), FSST (R=-0.58 ; P=0.038), MINI BEST (R=0.66; P=0.013). Conclusion: Gait speed and dynamic balance are related to weight bearing ankle mobility post-stroke. The lower the mobility of the ankle on both sides, the lower the gait speed and the worse the functional balance. In addition, lower ankle mobility on the most affected side is related to lower falls self-efficacy, indicating higher concern about falling.
Descrição
Idioma
Português