Avaliação da atividade anti-inflamatória intestinal do extrato hidroalcoólico de Solanum paniculatum L. (Solanaceae)
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Data
2016
Autores
Orientador
Stasi, Luiz Claudio Di 
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Ciências Biológicas - IBB
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (inglês)
Inflammatory bowel disease is a term related to two distinct diseases, ulcerative colitis (UC) and Crohn's disease (CD), both diseases are characterized by chronic inflammation that compromise structurally and functionally the gastrointestinal tract. Its etiology is unknown, current treatments do not provide ultimate healing and brings numerous side effects, demonstrating the need of new therapeutic strategies, and the use of natural products is one of the most promising. Solanum paniculatum L., family Solanaceae, popularly known as jurubeba, is a plant with different medicinal uses and wide distribution in Brazil, popularly used in controlling arthritis (chronic inflammation), liver and gastrointestinal disorders. Hydroalcoholic extracts of S. paniculatum leaves were administered orally in four doses: 62.5 mg/kg, 125 mg/kg, 250 mg/kg and 500 mg/kg for 5 consecutive days. After this treatment, the induction of the inflammatory process was made by rectal administration of 0.25 ml solution of 10 mg TNBS acid in 50% ethanol (v/v). After 48 hours since induction of the inflammatory process, animals were killed and the colons were removed for macroscopic (lesion length and lesion score, colonic weight -length ratio, adherence to adjacent organs and diarrhea) and biochemical (total content of glutathione, myeloperoxidase and alkaline phosphatase enzyme activities) analyses. Results show that at the doses used the hydroalcoholic extract of Solanum paniculatum L. does not produced protective effect on the TNBS-induced colonic inflammation, suggesting no anti-inflammatory effect at the evaluated doses
Resumo (português)
Sob o termo doença inflamatória intestinal encontram-se duas doenças distintas, a Retocolite Ulcerativa (RCU) e a Doença de Crohn (DC), caracterizadas por inflamação crônica que compromete estrutural e funcionalmente o trato gastrointestinal. A etiologia permanece desconhecida e a terapêutica atual não proporciona cura permanente, além de trazer inúmeros efeitos colaterais, o que demonstra a necessidade de novas estratégias terapêuticas, sendo o uso de produtos naturais uma das mais promissoras. Solanum paniculatum L., família Solanaceae, popularmente conhecida como jurubeba, é uma planta com diferentes usos medicinais e ampla distribuição no Brasil, sendo popularmente usada no controle da artrite (processo inflamatório crônico) e de doenças hepáticas e digestivas. Extratos hidroalcoólicos de folhas da S. paniculatum foram administrados via oral em quatro doses: 62,5 mg/kg, 125 mg/kg, 250 mg/kg e 500 mg/kg durante 5 dias consecutivos. Após esse tratamento, foi feita a indução do processo inflamatório através da administração via retal de 0,25 mL de uma solução de 10 mg de ácido TNBS em etanol a 50% (v/v). Passadas 48h da indução do processo inflamatório os animais foram mortos e os cólons retirados para análises macroscópicas (tamanho e escore da lesão, relação peso-comprimento colônico, aderência do cólon a orgãos adjacentes e diarreia) e bioquímicas (quantificação de glutationa total, e atividade das enzimas mieloperoxidase e fosfatase alcalina). Os resultados mostram que nas doses administradas o tratamento com o extrato hidroalcoólico das folhas de Solanum paniculatum L. não produziu efeito protetor sobre a inflamação colônica induzida por TNBS, sugerindo ausência de efeito anti-inflamatório nas doses avaliadas
Descrição
Idioma
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Como citar
MORI, Cristiane. Avaliação da atividade anti-inflamatória intestinal do extrato hidroalcoólico de Solanum paniculatum L. (Solanaceae). 2016. 1 CD-ROM. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Ciencias Biológicas) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências de Botucatu, 2016.