Pra não dizer que não se falou de flores: a repercussão da Revolução dos Cravos na grande imprensa do Brasil, 1974 – 1976

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Data

2013-08-23

Orientador

Busetto, Áureo

Coorientador

Pós-graduação

História - FCLAS

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

O presente trabalho tem como objetivo central analisar historicamente o noticiário da grande imprensa brasileira ocupado com a divulgação da Revolução dos Cravos. Objetiva-se destacar e fornecer elementos à compreensão histórica dos afazeres empregados na composição do noticiário das editorias internacionais dos órgãos desta imprensa, compreendendo quais as fontes, formas e significados impressos ao se noticiar os fatos advindos de outras partes do mundo entre 1974 e 1976. Para tanto, tem-se como fonte documental e objeto de estudo o material jornalístico produzido pelos jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, Jornal do Brasil e O Globo, além do produzido e veiculado pela revista Veja. Desta forma, buscamos primeiramente vislumbrar as particularidades históricas de cada um dos órgãos noticiosos selecionados para a pesquisa, tal qual dos demais agentes do campo jornalístico cujo trabalho influi na composição deste noticiar, quais sejam: as agências internacionais de notícias, enviados especiais e correspondentes estrangeiros. A partir destes dados, analisamos as publicações ocupadas com a divulgação da Revolução Portuguesa e seus desdobramentos políticos, compreendendo e ilustrando de quais formas esta imprensa se utilizou deste noticiário, encetando representações e sentidos de leitura próprios para o movimento militar português. Nesta direção, esta pesquisa ocupou-se em compreender como o noticiário da Revolução dos Cravos foi utilizado, direta ou indiretamente, para tecer e emitir críticas ao regime militar brasileiro e ainda para criar representações que pudessem levar seus leitores a apropriarem-se das críticas indiretas em relação ao ambiente político nacional

Resumo (inglês)

The present study aims at examining, historically, the news from the Brazilian press with the propagation of the Carnation Revolution. It aims to highlight and provide evidence to the historical understanding of the tasks implemented in the composition of the editorial news of this international press release, including which sources, forms, and meanings printed when reporting the facts coming from other parts of the world between 1974 and 1976. Therefore, it has been as source and object of study the material produced by journalism newspapers O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, Jornal do Brasil and O Globo, in addition the produced and published by Veja magazine. Thus, we seek first to show the historical particularities of each news media selected for the research, like the other agents of the journalistic field whose work influences the composition of this reporting, which are: the international news press, special envoys, and foreign correspondents . From this data, we analyze the posts occupied with the release of the Portuguese Revolution and political developments, understanding and illustrating ways in which this press release was used this newscast, engaging representations and meanings of reading themselves for the Portuguese military movement. In this sense, this research minded in understanding how the news of the Carnation Revolution was used, directly or indirectly, to weave and issue critical to the Brazilian military regime and even to create representations that could lead your readers to take ownership of indirect criticism compared to the national political environment

Descrição

Idioma

Português

Como citar

ANTUNES, Rafael Henrique. Pra não dizer que não se falou de flores: a repercussão da Revolução dos Cravos na grande imprensa do Brasil, 1974 – 1976. 2013. 234 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências e Letras de Assis, 2013.

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