Efeitos da heparina no tratamento de pacientes oncológicos: uma análise bibliográfica sobre anticoagulação e metástase.
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Data
2024-12-02
Autores
Orientador
Rossetto, Cristina Ferreira Ramos
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Botucatu - IBB - Ciências Biomédicas
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (português)
O sistema hemostático é um mecanismo dinâmico que previne sangramentos e restaura a integridade vascular. Esse processo envolve a interação de plaquetas, fatores de coagulação e de moléculas expostas, provenientes do endotélio dos vasos lesionados, que liberam fatores de iniciação. Uma das formas de controlar a coagulação do sangue é a heparina. A heparina é um glicosaminoglicano (GAG) altamente sulfatado classificado como um anticoagulante e tem sua eficácia melhorada na forma fracionada, reduzindo o risco de complicações hemorrágicas. As HBPMs (heparinas de baixo peso molecular) são as formas mais utilizadas na prevenção e tratamento de distúrbios na coagulação sanguínea em pacientes oncológicos, demonstrando benefícios na sobrevivência desses pacientes. O câncer, caracterizado por crescimento descontrolado e invasão de células malignas, também ativa mecanismos que promovem angiogênese e mais agressivamente, metástase. Estudos sugerem que as HBPMs atuam tanto na coagulação, quanto na inibição da metástase, sugerindo um papel terapêutico adicional no controle da progressão tumoral. Diversos estudos foram publicados abordando o tema, que ainda gera muita controvérsia entre os pesquisadores e, por isso, o presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão sistemática da literatura, abrangendo artigos científicos realizados com seres humanos e animais publicados nos últimos 15 anos para permitir um maior entendimento sobre a relação entre heparina e suas propriedades antimetastáticas e os caminhos que ainda precisam ser percorridos.
Resumo (inglês)
The hemostatic system is a dynamic mechanism that prevents bleeding and restores vascular integrity. This process involves the interaction of platelets, coagulation factors, and molecules exposed from the endothelial cells of damaged vessels, which release initiating factors. One of the ways to control blood coagulation is through heparin. Heparin is a highly sulfated glycosaminoglycan (GAG) classified as an anticoagulant, and its effectiveness is enhanced in its fractionated form, reducing the risk of hemorrhagic complications. Low molecular weight heparins (LMWHs) are the most used form in the prevention and treatment of blood coagulation disorders in oncology patients, demonstrating benefits in their survival. Cancer, characterized by uncontrolled growth and invasion of malignant cells, also activates mechanisms that promote angiogenesis and, more aggressively, metastasis. Studies suggest that LMWHs act both in coagulation and in the inhibition of metastasis, indicating an additional therapeutic role in controlling tumor progression. Several studies have been published on this topic, which still generates much controversy among researchers. Therefore, this work aims to conduct a systematic review of the literature, covering scientific articles involving humans and animals published in the last 15 years, to provide a better understanding of the relationship between heparin and its antimetastatic properties, as well as the pathways that still need to be explored.
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português
Como citar
FELICIO, Mariana de Souza. Efeitos da heparina no tratamento de pacientes oncológicos: uma análise bibliográfica sobre anticoagulação e metástase. Orientadora: Cristina Ferreira Ramos Rossetto. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biomédicas). Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Botucatu, 2024.