Análise do controle de qualidade e quantidade do plasma fresco congelado enviado para a indústria de hemoderivados
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Data
2024-12-03
Autores
Orientador
Bonichini, Patrícia Carvalho Garcia
Coorientador
Oliveira, Fernando Aparecido
Pós-graduação
Curso de graduação
Botucatu - IBB - Ciências Biomédicas
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso restrito
Resumo
Introdução: Os Hemoderivados são fármacos produzidos através do fracionamento industrial do plasma humano e que são fundamentais para o tratamento de doenças como Hemofilia A e B, a Síndrome de Von Willebrand e quadros clínicos envolvendo deficiências imunológicas, hemorragias e queimaduras graves além de serem administrados à pacientes recém transplantados, dentre outros. Atualmente, todos os serviços de hemoterapia cadastrados no Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados (SINASAN), no qual se inclui o Hemocentro de Botucatu, devem fornecer o plasma excedente do uso terapêutico para a produção de hemoderivados pela indústria, visando à máxima qualidade e conformidade das bolsas selecionadas para o envio. Nesse sentido, é fundamental analisar o impacto do envio de bolsas de plasma excedentes e minimizar o número de bolsas não conformes enviadas à indústria. Objetivo: Avaliar o impacto do envio de remessas de bolsas de plasma excedentes, no serviço de hemoterapia de Botucatu e buscar reduzir o número de descartes, por parte da indústria de hemoderivados, com relação as remessas de bolsas enviadas pelo Hemocentro de Botucatu. Metodologia: Análise de relatórios e documentos do estoque de plasma do Serviço de Hemoterapia de Botucatu desde 2022 até o primeiro semestre de 2024; análise das devolutivas enviadas pela indústria com relação às remessas de bolsas enviadas pelo serviço de hemoterapia. Resultados: O envio de bolsas de plasma para a indústria de hemoderivados alterou o percentual de descarte de Plasma Fresco Congelado (PFC), Plasma Isento de Crio (PIC) e Plasma Simples (PS), pelo motivo “data de vencimento” no qual o descarte de PFC passou de 67 bolsas descartadas (2%) no primeiro semestre de 2022 para 16 (1%) no segundo semestre de 2023; o descarte de PIC, passou de 7 bolsas (1%) para 10 (17%) e para PS, os valores permaneceram nulos em ambos os semestres. Para o motivo “Ausência de Local para Armazenamento”, o descarte de PFC passou de 21 bolsas (1%) no primeiro semestre de 2022 para 7 bolsas (0,3%) no segundo semestre de 2023; o descarte de PIC , passou de 708 bolsas (99%) para 6 (10%) e o descarte de PS passou de 79 bolsas (58%) para 18 (19%) .O descarte de bolsas não conformes realizado pela indústria, com relação às remessas de bolsas de plasma enviadas pelo serviço, apresenta, atualmente, valores percentuais ente 1-2% do total de bolsas enviadas. Conclusão: O envio de bolsas de plasma excedentes do uso terapêutico foi fundamental para reduzir o descarte por “data de vencimento” e “ausência de local para armazenamento”. Os descartes por “alteração de cor”, “contaminação por hemácia”, “lipemia” e “ictérico” permaneceram e novos critérios de descarte foram implantados, assim como a implementação da dupla checagem no descarte das bolsas produzidas, que poderão reduzir ainda mais esses valores. Ademais, a redução no percentual de descarte de bolsas não
conformes pela indústria, com relação às remessas enviadas pelo serviço, indicam um excelente padrão de qualidade na produção.
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português
Como citar
TIRITAN, Lorena Amorim. Análise do controle de qualidade e quantidade do plasma fresco congelado enviado para a indústria de hemoderivados. Orientadora: Patrícia Carvalho Garcia Bonichini. 2024. Trabalho de conclusão de curso ( Bacharel em
Ciências Biomédicas) - Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Botucatu, 2024.